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Folha artificial gera energia por fotossíntese



Da teoria para a prática. A busca pela fotossíntese artificial acaba de dar mais um importante passo. A novidade foi apresentada neste domingo (27/3) em Anaheim, nos Estados Unidos, por um grupo de cientistas que desenvolveu uma folha artificial capaz de produzir energia elétrica.

Na 241ª reunião nacional da American Chemical Society, o grupo liderado por Daniel Nocera, do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), descreveu uma célula solar do tamanho de um baralho de cartas capaz de imitar a fotossíntese, processo por meio do qual as plantas convertem luz e água em energia.

Em busca da energia barata

A fotossíntese artificial é investigada em centros de pesquisa de diversos países. Foi um dos principais assuntos debatidos no Workshop Bioen/PPP Ethanol on Sugarcane Photosynthesis, realizado pelo Programa Fapesp de Pesquisa em Bioenergia em 2009.

“Uma folha artificial funcional tem sido uma espécie de cálice sagrado da ciência há decadas e acreditamos que tenhamos conseguido desenvolvê-la. Nossa folha se mostrou promissora como uma fonte de energia de baixo custo para residências pobres em países em desenvolvimento, por exemplo. Nosso objetivo é fazer com que cada casa tenha sua própria geração de eletricidade”, disse Nocera.

Fonte: Revista Exame

CONSORCIAÇÃO DE CULTURAS

           Numa floresta todos os organismos vivos (plantas e animais) estão em equilíbrio, por isso convivem sem problemas. Na produção orgânica procura-se, dentro do possível, imitar o que ocorre numa floresta. Essa diversificação de espécies é o principal pilar da agricultura orgânica a contribuir para a manutenção do equilíbrio do sistema e, consequentemente, do solo e das culturas. Portanto, o equilíbrio biológico e ambiental, bem como a fertilidade do solo, não podem ser mantidos com o cultivo de apenas uma espécie de planta (monocultura). Devido às grandes guerras, a procura por cereais fez surgir a agricultura dirigida, prevalecendo a monocultura; o uso intensivo, inadequado e exagerado da mecanização, dos agrotóxicos, dos corretivos e dos adubos químicos, associados ao monocultivo e a erosão do solo, conduz a maioria dos solos cultivados no sistema de produção convencional a um processo de auto-degradação, aumentando doenças, pragas e plantas espontâneas e, o que é pior, à contaminação das pessoas e do meio ambiente.  A consorciação de culturas é muito recomendada no cultivo orgânico pois, reduz e, até pode eliminar os problemas citados.
Berinjela plantado em consorcio com manjericão

O que é consorciação de culturas? é o aproveitamento do mesmo terreno, por duas ou mais culturas diferentes, na mesma época. Muitas espécies podem ser associadas entre si pois, se favorecem mutuamente. Para aproveitar ao máximo o terreno, recomenda-se, especialmente, nos primeiros anos de implantação de um pomar a consorciação com outras culturas. Além disso, evita-se a erosão do solo e a disseminação de plantas espontâneas e, o mais importante, quando utiliza-se adubos verdes, obtém-se também a melhoria da fertilidade do solo.
Rucula + cebolinha, alface + coentro
salsinha + cenoura, berinjela + manjericão



O consórcio que pode ser feito na linha, nas entrelinhas e em faixas, garante renda extra ao agricultor e ainda proporciona menor impacto ambiental em relação à monocultura. Mas as vantagens da diversificação de culturas não param por aí!  Todas as pragas das culturas têm seus inimigos naturais que as devoram ou destroem. Daí a importância de diversificar os cultivos (rotação, sucessão e consorciação de culturas) e preservar refúgios naturais (matas, cercas vivas e capoeiras) para manter a diversidade natural da fauna (ácaros predadores, aranhas, insetos, anfíbios, répteis, aves e mamíferos). Todos fazem parte do grande conjunto natural e cada um contribui para manutenção do equilíbrio na natureza.  Para sucesso dessa prática, deve-se empregar culturas com ciclo e estatura diferentes, espécies com desenvolvimento lento e espaçamento maior associadas com outras de desenvolvimento rápido e de pequeno porte, espécies de raízes profundas com outras de raízes superficiais, espécies com folhagens ralas com aquelas mais volumosas, espécies que exalam odores e afugentam insetos e, em alguns casos, uma servindo de tutor para outra cultura. A seguir, estão relacionados alguns exemplos de hortaliças que podem ser consorciadas com outras hortaliças e até com plantas de cobertura (adubos verdes), sem prejuízos para as plantas.                            
Consórcio entre hortaliças - alguns exemplos de consórcios bem sucedidos entre hortaliças: cenoura x alface (mudas) ou rabanete; alho x alface (mudas) ou rabanete; salsa x alface ou rabanete; alho x beterraba (mudas); beterraba x rabanete ou alface (mudas); repolho, brócolis ou couve-flor x  beterraba ou alface (Figura 1) ou beterraba; aipim x feijão-de-vagem rasteiro ou batata (fileiras duplas) ou milho-verde; milho-verde x feijão rasteiro ou batata (fileiras duplas); milho-verde x pepino para conserva; milho-verde x feijão-de-vagem trepador. Na semeadura de pepino e feijão trepador, aproveita-se, após a colheita do milho-verde, as plantas de milho como tutor, amarrando-se duas a duas na ponta, formando um “V” invertido.
• Consórcio de hortaliças com plantas de cobertura (adubos verdes/plantas espontâneas)
- Milho-verde x adubos verdes de verão - mucuna (Figura 2). A mucuna é semeada na mesma época do milho, preferencialmente no mês de dezembro; semeia-se o milho no espaçamento de 1,0 m x 0,20m e a mucuna entre as plantas, na linha do milho. Este consórcio é muito interessante, pois além do produtor ter uma renda com o milho-verde, ainda melhora a fertilidade do solo, protege o solo da erosão, especialmente no verão quando ocorre as chuvas torrenciais, reduz a infestação de plantas espontâneas e doenças e, ainda, recicla os nutrientes que estão na camadas mais profundas do solo, trazendo-os para a superfície, devido ao vigoroso e profundo sistema radicular da mucuna (leguminosa).  Quando não for possível o consórcio com adubos verdes, pode-se aproveitar as plantas espontâneas, nas entrelinhas das hortaliças onde são empregados espaçamentos maiores; mantém-se as linhas de plantio (em torno de 20cm) das hortaliças capinadas e deixa-se as plantas espontâneas nas entrelinhas,  roçando-as quando necessário.
couve + rabanete, com cobertura vegetal

- Hortaliças com adubos verdes de inverno (aveia preta - 60 kg/ha + ervilhaca – 18 kg/ha + nabo forrageiro – 4 kg/ha). Os adubos verdes são semeados no outono. Por ocasião do plantio (agosto/setembro) das hortaliças de espaçamentos mais largos como o tomate, repolho, couve-flor, couve e brócolis, é feito a roçada na linha de plantio (em torno de 20cm) e a abertura do sulco, mantendo-se os adubos verdes nas entrelinhas, roçando-as quando competirem por luz com os cultivos. A aveia preta é o adubo verde de inverno mais conhecido, rústica, boa cobertura, inibe as plantas espontâneas (inços) e ainda é ótima para alimentação animal. É ótima para efetuar rotação de culturas, pois é resistente às doenças. A ervilhaca possui boa produção de massa, boa no uso consorciado com aveia e, é fixadora de nitrogênio do ar. O nabo forrageiro é uma espécie que descompacta o solo, devido ao sistema radicular profundo, além de servir de abrigo para inimigos naturais de diversos insetos-pragas que atacam as hortaliças.
• Consórcio de hortaliças com plantas medicinais, aromáticas e condimentares O coentro, consorciado com o tomateiro, reduz os danos da traça  do tomate e, ainda atrai os inimigos naturais de pragas de várias culturas. A sálvia e o alecrim consorciados com as brássicas (repolho, couve-flor, couve e brócolis) repele a borboleta que põe os ovos nas folhas dando origem as lagartas que danificam as folhas. A arruda e hortelã consorciada com hortaliças repelem a mosca-branca que ataca diversas hortaliças. A manjerona e capim cidreira repelem os insetos em geral. O poejo e a hortelã repelem as formigas. A hortelã repele ratos, enquanto que o poejo, arruda, alecrim e sálvia também repelem traça e outros roedores.

Adubação Verde e Cobertura Vegetal do Solo


 

  Práticas agrícolas tradicionais como a monocultura, a médio prazo, causam inúmeros problemas para os ambientes de produção agrícolas. Como a degradação do solo, redução da produtividade além de desenvolver condições favoráveis para o aparecimento e desenvolvimento de doenças, pragas e ervas daninhas. No caso de doenças, patógenos sobrevivem no solo ou restos de culturas e aumentam de uma safra para outra acarretando sérias perdas em produtividade. Esta prática favorece a propagação de determinadas ervas daninhas, além da proliferação de pragas com conseqüente redução na produtividade, e na qualidade do produto colhido. Também é previsível um aumento nos custos de produção, devido ao maior uso de defensivos agrícolas.
  É importante mudar de uma agricultura extrativista para uma agricultura sustentável e para isto será necessário a introdução de outras espécies vegetais. Com uma diversidade de espécies apropriadas de adubação verde e coberturas vegetais, após as principais culturas de verão como a da soja e milho, planejadas a permitir uma eficiente rotação de culturas, teremos uma solução viável para o problema.

Vantagens da Adubação Verde e Cobertura Vegetal do Solo
  A adição de nitrogênio do ar para o solo através da simbiose com bactérias fixadoras, localizados nos nódulos das raízes das plantas leguminosas através da incorporação dos tecidos verdes da parte aérea das plantas. Algumas espécies como, por exemplo a ervilhaca (Vicia sativa L.), chegam a fornecer 90 kg de nitrogênio por hectare ao solo durante um único ciclo. Mesmo espécies que não fixam nitrogênio como o nabo forrageiro (Raphanus sativus L.) podem reciclá-lo de camadas mais profundas do solo que, quando decompostas, irão devolver esse nutriente à superfície, além de ajudar na decomposição do solo.
  Promove a cobertura vegetal do solo, diminuindo o efeito da radiação solar, reduzindo a temperatura do solo.
  A cobertura vegetal do solo reduz a erosão, protegendo o solo contra o impacto das chuvas, aumentando a infiltração e diminuindo a enxurrada. Auxilia no controle de ervas daninhas diminuindo a necessidade do uso de herbicidas, aumenta os teores de matéria orgânica contribuindo para a melhoria das características físicas e químicas e auxilia no controle de pragas pelo uso de plantas não hospedeiras e de doenças através da quebra de ciclo dos patógenos.
  Descompactação do solo através do aprofundamento das raízes de certas forrageiras como o guandu e nabo, melhorando a porosidade e a atividade microbiana.
  Melhora o equilíbrio dos microorganismo, alterando a flora e a fauna.
  Contribui na retenção da umidade no solo, diminuindo o efeito das estiagens prolongadas.
  Conseqüentemente, todos esses fatores combinados irão proporcionar um aumento significativo de produtividade na cultura comercial a ser implantada.
  Manejo dos Adubos Verdes e Coberturas.
A) Em áreas de cereais que produzem uma safra por ano:

  Plantar as forrageiras de cobertura imediatamente após a colheita da safra de verão, aproveitando as últimas chuvas de março / abril ou assim que a umidade do solo permitir.
  Para adubação verde no sistema de plantio convencional fazer a incorporação da massa verde. No sistema de plantio direto cortar ou deitar a massa com rolo faca, rolo comum ou grade e depois dessecar a rebrota para formação de palhada para o plantio direto.
  Para pastoreio e palhada no sistema de plantio convencional no final do pastoreio fazer a incorporação dos restos da cobertura. No sistema de plantio direto, após o pastoreio, vedar a cobertura por mais ou menos 20 dias e depois dessecar para a formação de palhada para o plantio direto na palha.
B) Em áreas de cereais que produzem duas safras por ano

  Escolher a forrageira de cobertura ideal e semear 40 dias após o plantio da safrinha ou imediatamente após a colheita da safrinha ou nas primeiras chuvas de verão. Quando for curto o prazo de formação das coberturas, dar preferência para as mais precoces.
  As áreas de sequeiro que produzem duas safras satisfatórias de cereais por ano são adotadas no sistema de plantio direto na palha, por isso, após a safrinha devemos cultivar as coberturas para dessecar e posterior formação de palhada para o plantio direto de verão. Não atrasar o plantio de verão para não atrasar também o plantio da safrinha.
  Em toda área que é feito o plantio de cobertura, além de proteger o solo da radiação solar, aumentamos sua resistência contra a seca nos períodos longos de estiagem.
C) Em áreas de citrus e café
  Para melhoria do solo, nas forrageiras de cobertura que rebrotam, roçar a 10 cm, quando tiverem com 1,20 m de altura ou deixar vegetar quando for de ciclo curto e porte baixo. Nos demais casos incorporar a massa verde.
  Para proteção contra o vento, é indicado o plantio de crotalária juncea ou guandu ao redor do pomar.
D) Em áreas de cana de açúcar

Plantar o adubo verde na renovação do canavial no início do verão para não atrasar o plantio da cana. No sistema de plantio convencional fazer a incorporação da massa verde, quando as plantas estiverem toda florida ou no início da formação das vagens. No sistema de plantio direto cortar a massa verde com rolo faca e depois dessecar a rebrota.

Agroecologia preserva mananciais

Os cerca de 400 agricultores da capital paulista terão de adotar práticas conservacionistas

Tânia Rabello, de O Estado de S.Paulo
Uma revolução silenciosa começa a tomar corpo na região de mananciais do município de São Paulo, no extremo da zona sul. Esta revolução passa necessariamente pela agricultura e pode se tornar uma alternativa efetiva para preservar o meio ambiente e a água consumida pelos 19 milhões de habitantes da Grande São Paulo.
 
Filipe Araújo/AE
Filipe Araújo/AE
 
Produtores da capital, como Batista, que quer produzir cachaça orgânica, assinaram o Protocolo
Números surpreendentes se escondem nas fronteiras do município, não só na zona sul, mas também nas zonas norte e leste, onde se abrigam, no total, 402 agricultores cadastrados. A área agricultável da megalópole paulistana representa 15% da superfície do município, de 1,5 milhão de quilômetros quadrados. Em plena capital se produzem hortaliças, plantas ornamentais e grãos. É na área de mananciais, as Represas Billings e Guarapiranga, que está a maioria desses agricultores: 311. O restante mantém lavouras na zona leste, com 50 agricultores, e zona norte, com 41.
O "nome" da revolução é agroecologia. E o sobrenome é "Protocolo de Boas Práticas Agroambientais". Até agora poucos, porém empolgados, 34 produtores da região de mananciais assinaram o protocolo, proposto em setembro de 2010 pelo governo estadual e pela prefeitura. Eles devem servir de exemplo para alguns ressabiados agricultores da região, que aguardam por resultados positivos antes de aderir.
Conservacionismo. A assinatura significa que esses agricultores se comprometem a adotar práticas agrícolas sustentáveis, entre elas abolir o uso de agrotóxicos e adubos químicos e preservar mata nativa, nascentes, prevenir erosão e manter o solo permeável, desistindo, por exemplo, do uso da plasticultura (estufas). A região é pródiga em hidroponia, técnica de cultivo que utiliza adubo químico solúvel em água e o plástico nas estufas. O prazo estipulado pelo protocolo para a conversão para a agroecologia é 2014.
"A ideia é transformar essas áreas, a médio prazo, em polos produtores de agricultura orgânica, além de garantir meios justos de comercialização e escoamento da produção", ressalta a diretora do Departamento de Agricultura e Abastecimento da Secretaria de Abastecimento do Município de São Paulo, Nadiella Monteiro.
"Fixando-se na atividade, além de garantir uma forma ambiental e economicamente sustentável de vida, o agricultor não fica forçado a vender a terra, eliminando o risco de ela se transformar em loteamentos clandestinos, uma das principais ameaças à qualidade das águas que abastecem a capital", explica Nadiella.
Em troca à adesão ao protocolo, o município dá assistência técnica especializada, por intermédio das Casas de Agricultura Ecológica. São três: a Unidade Sul, a Unidade Leste e a Unidade Norte. Na Unidade Sul, a Casa de Agricultura Ecológica José Umberto Macedo Siqueira, em Parelheiros, há dois engenheiros agrônomos, um engenheiro ambiental e uma estagiária de agronomia.
Cachaça orgânica. "Eu nunca havia tido nenhum tipo de assistência por aqui", diz o produtor José Geraldo Batista, de 45 anos e agricultor desde os 7, quando ajudava o pai, em Minas Gerais. Nos 7 hectares que arrenda para plantar cana e uma ornamental chamada "buchinha", conta com a assessoria da Casa de Agricultura e acabou de formatar um projeto de 80 mil litros/ano de cachaça orgânica. "Só falta a Cetesb autorizar", comemora Batista, que, não fosse a assistência dos agrônomos, teria cometido o erro de construir o alambique a menos de 30 metros de um curso d"água. "Tive de parar a construção, após receber orientação."
A cana já viceja no campo e ele espera produzir as primeiras garrafas de cachaça orgânica "made in Guarapiranga" até o fim do ano. Enquanto isso, Batista tem renda vendendo a buchinha a atravessadores. "Leva dois anos para colher e eles me pagam só R$ 2 por unidade. É muito pouco", lamenta ele.
Outra empolgada agricultora é Valéria Maria Macoratti, que cultiva, em sociedade com Daniel Petrino dos Santos, 3 hectares de hortaliças. "Fiz uma aposta com Daniel, de que conseguiríamos produzir sem adubo químico e veneno", conta ela, que há um ano abandonou o cultivo convencional. "A produção vai muito bem." Além da assistência técnica, Valéria conseguiu vaga num curso de agricultura biodinâmica e está aprendendo a fazer bokashi, um adubo à base de farelo de trigo, farinha de osso, torta de mamona, vermiculita e micronutrientes. "Se comprasse pronto, pagaria mais. Vamos fazer no meu sítio e dividir custos e o adubo."
Mauri Joaquim da Silva, do Bairro Lagoa Grande, em Parelheiros, se considera um dos maiores incentivadores para que os produtores assinem o Protocolo. Ele já começou a adotar práticas conservacionistas em sua horta e torce para que os vizinhos, boa parte deles adeptos da hidroponia, se convençam e assinem também.
"Tive vários problemas, sobretudo com atravessadores, e estava falido", conta Silva, que tem 33 anos e retomou o ânimo com a agroecologia, após fazer um curso da ONG Cinco Elementos, que atua na região com recursos do Fundo Estadual de Meio Ambiente. Agora, em 40 mil metros quadrados, só utiliza práticas conservacionistas e estimula os companheiros a formar uma cooperativa. "Ela ajudará na certificação orgânica, mas principalmente na comercialização", acredita.

Brasil cumpre poucas metas de preservação de seus biomas, afirma WWF



De acordo com levantamento realizado pela WWF-Brasil em parceria com o Conselho Nacional Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, o Brasil cumpriu poucas metas estipuladas na Convenção das Nações Unidas (ONU) sobre Conservação da Diversidade Biológica.

Das 51 metas nacionais que deveriam ser atingidas até 2010, apenas duas foram cumpridas completamente, cinco não foram executadas, e o restante encontra-se em estágios intermediários de cumprimento.

Segundo a WWF, o Brasil cumpriu a meta de redução média de 25% no número de focos de calor em cada bioma, e também elaborou lista amplamente acessível das espécies brasileiras formalmente descritas de plantas, animais vertebrados, animais invertebrados e microorganismos.

No entanto, ainda segundo o estudo, o país não cumpriu a meta de recuperar no mínimo 30% dos principais estoques pesqueiros com gestão participativa e controle de capturas. Também não colocou em ação planos de manejo para controlar pelo menos 25 das principais espécies exóticas invasoras que mais ameaçam os ecossistemas.

A meta de implantação de projetos de proteção ao conhecimento de todas as comunidades tradicionais dos biomas também não foi cumprida.

“No campo do conhecimento, de criação de áreas protegidas, de monitoramento, as notícias são boas. Em outros campos, sobre o uso sustentável dos biomas, de se colocar o meio ambiente no centro das decisões políticas, e de se criar uma economia verde, as notícias são ruins”, avaliou o superintendente de conservação do WWF-Brasil, Cláudio Maretti.

Com encerramento dos prazos de 2010 e com as decisões tomadas na conferência de Nagoia (Japão), em outubro do ano passado, ficaram definidas metas ainda mais ambiciosas para o Brasil. O objetivo agora é aumentar para 17% as áreas protegidas até 2020, praticamente o dobro do que o bioma abriga hoje.

Fonte: WWF Brasil

TRANSGÊNICOS - PARECER ECOLÓGICO


ANDREAS ATTILA DE WOLINSK MIKLÓS*


 
1. ALIMENTOS TRANSGÊNICOS, NUTRIÇÃO E SUBDESENVOLVIMENTO HUMANO

Os Reinos Mineral, Vegetal, Animal e Humano


O mundo do vivo representa uma miríade de formas e ritmos decorrentes de complexa interrelação entre forças supra-sensíveis de origem cósmica e telúrica e matéria. O efeito da luz do sol ao tocar o mineral traduz-se em cor (efeito). No mundo vegetal, a luz , além de "tocá-lo por fora", como que desaparece em seu interior; o efeito é "geração de vida" ("vida" = primeiro âmbito supra-sensível ). A planta não cresce indefinidamente; cessa seu crescimento enquanto desenvolvimento de forma e flor que manifesta cor e aroma. No animal e no homem; circunscrito por uma pele, vive um metabolismo; na cabeça localizam-se órgãos de sentido, base física viva no estabelecimento de emoções e sentimentos (segundo âmbito supra-sensível). No Ser Humano em vigília, além de um corpo físico vivo, onde se manifestam sentimentos, vive uma individualidade plena de intenções (terceiro âmbito supra-sensível), mais ou menos consciente e livre, dependendo do quão desperto está em relação a si própria e ao mundo exterior que a cerca. Matéria e forma viva no planeta Terra refletem, portanto, íntimas associações de organizações de mundos criativos polares, de um lado, um mundo supra-sensível, cósmico e, de outro, um mundo sensível, material, telúrico.
A domesticação das plantas alimentícias

A domesticação das plantas alimentícias "data de Zaratustra", na antiga Pérsia. De lá, até a domesticação da nossa mandioca pelos indígenas, filhos da terra, passando pela domesticação do milho pelos seus irmãos vizinhos; tudo isso se tratou, na realidade, de uma "co-evolução". Plantas alimentícias e "filhos da terra" co-evoluiram, sem manipulação vegetal de "dentro para fora". E, nesta domesticação se inseriu, muito provavelmente, uma "intencionalidade" humana configurada a partir de uma consciência particular dos povos envolvidos (nossos ancestrais), de uma lado, os indígenas e de outro, aqueles das antigas culturas civilizatórias, onde nos pensamentos se associavam uma vida intuitiva pertencente a um mundo espiritual, de fatos, forças e seres espirituais. Tais seres humanos, privados de liberdade, se orientavam conforme se ditavam as regras a partir de um mundo espiritual. É evidente, portanto, que, se aceitarmos a realidade gnosiológica da época, e não os considerarmos a partir da nossa consciência racional atual - objetiva e espectadora e dissociada de uma realidade essencial, como preconiza Kant - em um tal processo de concepção de gênero alimentício, pode-se atribuir junto ao processo de concepção do "vir a ser vegetal" a confluência de forças arquetípicas de um mundo supra-sensível, cósmico e espiritual em íntima associação com matéria e forças arquetípicas telúricas (terrestre). Agora, enquanto cientistas, que buscam verdade no mundo, falta-nos ainda demonstrar se tal "intencionalidade" ou "sentimento anímico" provoca alguma influência junto à concepção de determinada forma e conteúdo de gênero alimentício. Principalmente, se se direciona tal intencionalidade à nutrição e desenvolvimento humanos. O trigo foi domesticado na antiga Pérsia sob o símbolo "no Sol vive o Grande Espírito Ahura Mazdao, que deverá descer à Terra" e no culto cristão se transubstancia o pão em carne e o vinho em sangue. "Mesmo que, ainda, em tempo, não nos auto-superamos o necessário, rumo à fraternidade entre os corpos; quesito este evolutivo e de desenvolvimento humano".
Manipulação transgênica e processo criativo humano

Na manipulação transgênica da planta mexe-se nos genes. Assim, de "dentro para fora " determina-se seu vir a "Ser Vegetal". Ao se mexer dentro da planta, a partir da manipulação transgênica, com o objetivo de determinar seu "vir a ser"; as ações aí inseridas, se revestem de intenções e impulsos humanos. Ações humanas se processam a partir da volição ou da força de vontade do homem (pólo membro-metabólico); estabelece-se, uma ponte entre a vontade, o pensar e o agir. Criações humanas resultam de tais processos.
Nutrição humana, modo de concepção e qualidade de gênero alimentício

A nutrição humana num sentido mais amplo envolve não apenas a digestão física do alimento. Ela inclui também a respiração, os sentidos e, mais importante ainda, no caso em questão, a "digestão" daquilo que não é sensorialmente percebido no alimento, e que é do âmbito do vivo; "a vida no alimento". Quando o alimento apodrece sua vida se esvai, permanece somente o mineral morto ou a matéria sem vida, sobra apenas o esqueleto, que se desmantela. Numa agricultura sadia a qualidade desse elemento vivo presente no alimento deve receber o conceito de "vitalidade". Tal vitalidade depende sobretudo do modo de concepção do gênero alimentício, ou seja, de como ele foi cultivado (modus operandi; sistema agrícola). Pode-se facilmente vivenciar tal conceito ao se comparar alfaces cultivadas sob o método biodinâmico (selo Demeter) com o método hidropônico ou da agricultura convencional de insumos sintéticos e tóxicos à vida e verificar sob que método, a vida se esvai mais rapidamente após a colheita, ou seja, qual alface apodrece primeiro. Na alimentação humana "vida reproduz vida". A partir do vegetal, capta-se vida de primeira geração; gerada diretamente a partir da luz do sol. Ao comermos carne, alimentamo-nos de vida de segunda geração.
Nutrição, percepção humana e desenvolvimento de autonomia

O alimento físico ingerido é então processado na digestão; desmontam-se estruturas concebidas previamente por uma natureza criadora de formas do vivo. O organismo humano não desmonta o alimento (estrutura) tão somente para poder absorvê-lo, mas também e, sobretudo, para apreender a sua reconstrução agora sob um novo desígnio; o da tessitura de tecidos e órgãos em íntima adaptação ao que deve vir a ser próprio da sua individualidade ou do desenvolvimento de sua autonomia. Sob um tal princípio de reconstrução de tecidos humanos é que se constituem os tecidos e órgãos responsáveis nos seres humanos por tudo que envolve a percepção humana; ou seja, por tudo que envolve a percepção de si próprio ou do mundo em derredor. Pois, é assim que se constituem os tecidos e órgãos do homem neuro-sensorial: cérebro e sistema nervoso. O quanto o modo de concepção do gênero alimentício influenciará a nutrição humana e, subseqüentemente, o despertar do ser humano ou a sua capacidade de perceber o que vive de vivo na natureza e em si próprio, no ser humano.
Nutrição e intencionalidade humana

Ao se ingerir um vegetal, ingere-se ao mesmo tempo, além do esqueleto carbônico, a "vida" associada. Essa não tem como ser desmontada em moléculas menores; é "pura força da luz do sol transformada"; é pura "informação codificada". Código que informa sobre processos criativos; para que "o que vive, viva em tudo o que vive, o que atua, atue em tudo enquanto atua, e o que leva tudo o que vive para morte, renasça de novo". O que ocorre no ser humano a partir da "digestão" desse elemento "do âmbito do vivo" considerando, evidentemente, todo seu processo biográfico? O quanto tal "código informativo" de processo criativo absorvido de um mundo natural criador de vida inserido no alimento vegetal se liberará no metabólico humano (pólo da vontade) enquanto arquétipo de co-criação, que estabelecendo uma ponte com o mundo dos pensamentos resultarão em ações frutíferas humanas no mundo concreto; todo este destino, Sr. Presidente da República, o senhor tem em suas mãos. O quanto o modo de concepção do gênero alimentício influenciará, a partir da nutrição, os impulsos humanos à montante de suas criações; todo este destino.
Num balanço preliminar de tais criações humanas, o mundo atual em avançado processo de degradação natural e social, já dá testemunho de um dominante processo global centrado em impulsos de auto-interesse; e que parecem, ilusoriamente, intransponíveis.
Transgenia, auto-interesse e processo morte

Num cultivo transgênico, concebe-se um gênero alimentício, enquanto forma e conteúdo, fortemente dissonante em relação aos processos criativos da natureza e do cosmos. Na natureza, esse "ser vegetal" manipulado geneticamente passa, então, de fato, a ser fortemente atacado por pragas, doenças e inços, de tal maneira, que é preciso impedir tais ataques com biocidas de alta toxicidade à vida. O que evidencia, portanto, o quanto tal "ser vegetal" manipulado pela intencionalidade racional humana objetiva que aí se associa se distancia de um real processo de geração de qualidade e intensidade de vida na natureza.
Além da fundamental pobreza em possibilidades de desenvolvimento de vida da planta transgênica, o quanto esse vir a ser "vegetal - alimento" configurado de arquétipos de co-criação provenientes dos impulsos humanos ali inseridos se distribuirá aos povos; todo este destino, que impulsos são esses?
Auto-interesse e erosão social e da natureza

Esses impulsos são aqueles que perpassam seres humanos, com destacado poder decisório e de criação, e que estão no comando das empresas envolvidas. Instituições transcontinentais que, na realidade, ao exercerem forte doutrinação nos mais variados âmbitos, dentre outras coisas, fomentam uma agricultura de alto impacto biocida. Em tais impulsos não se pode constatar uma gota sequer de altruísmo, muito menos de solidariedade.... Muito pelo contrário, tais ações são focadas, sobretudo, a partir do auto-interesse: fusões, concentração de capital, patentes de "know how", patentes de organsimos vivos, exercício de poder de dominação.... Impulsos, aliás, extremamente difundidos no mundo atual globalizado, que norteam as atividades humanas no planeta e que originam, em última instância, o crescente quadro aberrante de erosões do tecido social - exclusão do homem - e da natureza (erosão do solo; poluição da água; eliminação de biodiversidade; camada de ozônio e efeito estufa). Impulsos esses, de gnosiologia correspondente, que geram a jusante um "processo global moribundo".
Considerações finais

Tais são, portanto os impactos da alimentação transgênica, que o senhor e eu e, tampouco nossos netos, se farão sentir. O que aqui se descreve passa-se por despercebido; tamanha será as gerações necessárias para a acentuação da encarnação do processo. E, muito provavelmente, processo esse, talvez, inevitável, tamanha é as forças envolvidas no bojo do processo de evolução do ser humano. Processo que se desenvolve silenciosamente, aquém da escala de observação da ainda tão medíocre e míope ciência analítica. Bilhões de pessoas distanciar-se-ão cada vez mais do desenvolvimento sediado no princípio universal. Aquele que desafia o homem a superar-se a si próprio a partir de um processo de auto-conhecimento e auto-desenvolvimento. Aquele que desafia o homem a praticar a fraternidade entre os corpos; quesito indissociável do desenvolvimento humano e do futuro dos povos.
Com o modo de concepção de gênero alimentício transgênico, perder-se-á progressivamente a possibilidade natural de entretecimento de uma "corporalidade" cada vez mais adaptada à necessidade evolutiva da essência da individualidade humana; desse ser de dois mundos, sensorial e supra-sensorial. Entretecer-se-á paulatinamente uma "corporalidade" humana cada vez mais "telúrica"; empobrecida em arquétipos cósmico-espirituais.
Assim o deseja a parcela humana que o doutrina e a outra, inconsciente, adormecida, assim se aprisiona. Transgenia e clonagem humana, o par perfeito, tornarão verdade a inverdade do homem de alma perene prisioneira ao corpo: o homem-matéria.

*Andreas Attila de Wolinsk Miklós, 42, Doutor pela Universidade Paris VI, é Professor do Departamento de Geografia da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, do Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo da Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" e do Programa de Pós-graduação em Ciência Ambiental, da Univeersidade de São Paulo. Obs: Carta aberta ao sr. Presidente da República.

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Contendo 3 açúcares naturais: sacarose, frutose e glicose, combinados com fibra, a banana dá uma instantânea e substancial elevação de energia
Pesquisas provam que apenas 2 bananas fornecem energia suficiente para 90 minutos de exercícios extenuantes.
Não é por acaso que a banana como energético, é a fruta nº 1 dos atletas bem sucedidos do mundo.
A banana também ajuda a curar ou prevenir um grande número de doenças e condições físicas, que a tornam obrigatória na sua dieta diária.

Anemia

Contendo muito ferro, as bananas estimulam a produção de hemoglobina no sangue e ajudam nos casos de anemia.

Tensão arterial

Contém elevadíssimo teor de potássio, mas reduzido em sódio, tornando-a perfeita para combater a pressão alta. Tanto que a FDA (agência responsável pelo controle de alimentos e remédios) dos EUA autorizaram as indústrias de banana, a oficialmente informar a redução do
risco de pressão alta e enfarto.

Capacidade mental
 
200 estudantes de uma escola em Twickenham (Middlesex) tiveram ajuda da banana (no café da manhã, lanche e almoço), para elevar sua capacidade mental.
Pesquisa mostra que frutas com elevado teor de potássio ajudam alunos a aprender e a manter-se mais alerta.

intestinos

Com elevado teor de fibra, incluir bananas na dieta pode ajudar a normalizar as funções intestinais, superando o problema, sem recorrer a laxantes.

Depressão
 
De acordo com recente pesquisa realizada pela MIND, entre pessoas que sofrem de depressão, muitas sentiram-se melhor após uma dieta rica em bananas. Isto porque a banana contém "trypotophan" , um tipo de proteína que o organismo converte em serotonina, reconhecida por relaxar, melhorar o humor e, de modo geral, aumentar a sensação de bem estar.

Ressaca

Uma das formas mais rápidas de curar uma  ressaca é fazer uma vitamina de banana com leite e mel.
A banana acalma o estômago e, com a ajuda do mel, eleva o baixo nível de açúcar, enquanto o leite suaviza e reidrata o sistema.

Azia

As Bananas têm efeito antiácido natural.
Se você sofre de azia, experimente comer uma banana para aliviar-se.

Enjôo matinal

Comer uma banana entre as refeições ajuda a manter o nível de açúcar no sangue elevado e evita as náuseas.

Picadas de mosquito

Antes de usar remédios, experimente esfregar a parte interna na casca da banana na região afetada. Muitas pessoas têm resultados excelentes em reduzir o inchaço e a irritação.

Nervos

As Bananas contêm elevado teor de vitamina B, que ajuda a acalmar o sistema nervoso.

Excesso de peso e Stress do trabalho

Estudos do Instituto de Psicologia, na Áustria, mostram que a pressão no trabalho leva à excessiva ingestão de comidas, como chocolate e biscoitos. Examinando 5 mil pacientes em hospitais, pesquisadores concluíram que os mais obesos eram os que tinham trabalhos com maior pressão. O relatório concluiu que, para evitar a ansiedade por comida, precisa-se controlar os níveis de açúcar no sangue.

TPM

Esqueça as pílulas e coma banana.
Ela contém vitamina B6, que regula os níveis de glicose no sangue, que afetam o humor.

Úlcera

Usada na dieta diária contra desordens intestinais, é a única fruta crua que pode ser comida sem desgaste em casos de úlcera crônica. Também neutraliza a acidez e reduz a irritação, protegendo as paredes do estômago.

Controle de temperatura

Muitas culturas vêem a banana como fruta “refrescante”, que pode reduzir tanto a temperatura física como a emocional de mulheres grávidas. Na Tailândia, por exemplo, as grávidas comem bananas para os bebês nascerem com temperatura baixa.

Desordens Afetivas Ocasionais

A banana auxilia os que sofrem de DAO, porque contêm um incrementador natural do humor, o "trypotophan".

Fumo

As bananas podem ajudar as pessoas que desejam deixar de fumar, porque os seus elevados níveis de vitaminas C, A1, B6 e B12, além de Potássio e Magnésio, ajudam o corpo a se recuperar dos efeitos da retirada da nicotina.

Stress

Potássio é um mineral vital, que ajuda a normalizar os batimentos cardíacos, levando oxigênio ao cérebro e regulando o equilíbrio de água no nosso corpo.
Quando estressados, a taxa metabólica eleva-se, reduzindo os níveis de Potássio, que podem ser reequilibrados com a ajuda da banana

Infarte

De acordo com pesquisa publicado no Jornal de Medicina de New England, comer bananas regularmente 
pode reduzir o risco de morte por enfarto em até 40% !

Verrugas

Os naturistas afirmam que se quiser eliminar verrugas, basta colocar a parte interna da casca de banana sobre elas e prendê-la com gaze ou fita cirúrgica.

Regulação dos níveis de carbohidratos

Comendo alimentos ricos em carboidratos, como bananas, a cada 2 horas, mantém-se estável o nível de açúcar.
Como vêem, a banana é um remédio natural contra muitos problemas.

Comparada à maçã, tem:
4 vezes mais proteína,
2 vezes mais carboidratos,
3 vezes mais fósforo,
5 vezes mais vitamina A e ferro e
2 vezes mais outras vitaminas e sais minerais.

Também é rica em potássio e, como um todo, é um dos alimentos mais valiosos.


Novo presidente do Ibama critica relatório do Código Florestal

Novo presidente do Ibama critica relatório do Código Florestal


Curt Trennepohl, o novo presidente do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (Ibama), entrou no debate sobre a reforma do Código Florestal ao defender “bom senso” e exigir mais “preservacionismo” nas leis ambientais.

Recém-empossado no cargo, o advogado gaúcho afirma que a eventual mudança nas regras não limitará a ação do Ibama, mas tornará “menos exigentes” as leis ambientais cujo cumprimento é sua atribuição. “O Código Florestal não limita nossa competência, mas torna menos exigente, é um pouco mais permissivo”, disse ele ao jornal Valor Econômico.

O governo tem evitado novas polêmicas com a bancada ruralista, já que negocia nos bastidores mudanças menos bruscas no Código. O presidente do Ibama reconhece que o texto ainda pode mudar, mas faz um apelo aos deputados. “Isso ainda está em discussão, existem propostas. Mas espera-se que o bom senso impere”, afirma Trennepohl. O executivo arrisca uma sugestão aos congressistas: “Que, por exemplo, não se desobrigue a preservação de encostas. Está sabido que desmatar encostas e topos de morro leva a desastres naturais”, afirma, em referência à recente tragédia na região serrana do Rio. E completa: “Espera-se que não haja tanta bondade na discussão e aprovação do novo Código”.

Na avaliação de Trennepohl, o Código precisa mudar conceitos. “Ele trata bem mais da utilização de recursos naturais do que de sua preservação”, diz. “Mesmo quando é preservacionista, grande parte da preocupação é econômica”. Mas isso não é, segundo ele, exclusividade das florestas. “O código das águas, por exemplo, diz que sua finalidade é preservar a água como insumo do processo produtivo”.

Projeto em tramitação no Senado limita atuação do Ibama

O Ibama também tem preocupações com alterações na legislação que possam prejudicar suas atribuições. Um projeto em tramitação no Senado (PLC 1) retira poderes do Ibama e do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama), delegando a Estados e municípios o papel de emissores de licenças ambientais. Trennepohl afirma que o projeto limita a competência de fiscalização ao órgão licenciador.

Em defesa do Conama, do qual é membro, o presidente do Ibama rejeita que o colegiado, principal alvo dos ruralistas, tenha “postura ambientalista”, mas admite que é uma instância “preservacionista” necessária. “Hoje, as resoluções do Conama complementam essa legislação que é nova e dinâmica. O Conama não pode desaparecer porque teremos que normatizar, por decreto, uma enormidade de matérias que hoje tem seu aval. Ele é uma necessidade como forma de não engessar o processo ambiental”, avalia. A função do Conama, diz, é “compensar ou mitigar” o custo ambiental. “Seu papel hoje é importante para normatizar lacunas na lei. O Conama não é um atraso. Se não temos regras claras, isso gera judicialização, que é o que está acontecendo hoje”.

Fonte: AMDA

Hora do Planeta 2011 - 26 de março (sábado), das 20h30 às 21h30

Hora do Planeta 2011 - 26 de março (sábado), das 20h30 às 21h30


O que é?
A Hora do Planeta é um ato simbólico, promovido no mundo todo pela Rede WWF, no qual governos, empresas e a população demonstram a sua preocupação com o aquecimento global, apagando as suas luzes durante sessenta minutos.

Quando?
Sábado, dia 26 de março, das 20h30 às 21h30.

Onde?
No mundo todo e na sua cidade, empresa, casa... Em 2010, mais de um bilhão de pessoas em 4616 cidades, em 128 países, apagaram as luzes durante a Hora do Planeta. Em 2011, a mobilização será ainda maior.

Mais informações:

Mais motivos para usar organicos? DOENÇA DE PARKINSON x PESTICIDAS

DOENÇA DE PARKINSON E PESTICIDAS

 DOENÇA DE PARKINSON E PESTICIDAS

Precisando de mais motivos para consumir Orgânicos?
Segundo um estudo publicado em 15 de Abril, no American Journal of Epidemiology, a exposição crônica combinada aos pesticidas "maneb" (fungicida) e "paraquat" (herbicida), aumentou em até 75% o risco de desenvolver Doença de Parkinson, em residentes da região agrícola de Central Valley, na Califórnia. A exposição na infância aumentou de 4 – 6 vezes o risco de desenvolver a doença na vida adulta.

A Doença de Parkinson é uma doença degenerativa do sistema nervoso central, que compromete a capacidade motora, linguagem e outras funções. Ocorre com maior frequência em fazendeiros e em populações rurais, contribuindo para a hipótese de que os pesticidas utilizados na agricultura possam ser parcialmente responsáveis.

Os pesquisadores da Escola de Saúde Pública da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), da Universidade de Berkely e Universidade do Sul da Califórnia (USC), avaliaram 368 moradores da região de Central Valley diagnosticados com Doença de Parkinson. Os autores documentaram um risco 75% maior de apresentar D. de Parkinson em indivíduos que residiam nas proximidades (até 500 metros) de plantações tratadas com os pesticidas no período de 1974 -1999. O risco foi ainda maior (4-6 vezes) para aqueles que desenvolveram a doença antes dos 60 anos e foram expostos ao "maneb", "paraquat" ou uma combinação dos dois, entre 1974 e 1989, quando eram ainda crianças ou adolescentes. Os estudiosos destacam que a pesquisa confirma as observações de estudos com animais, onde a exposição a mais de uma substância química aumenta os efeitos adversos, e de que a época da exposição também influencia os resultados (pior na infância). Os autores concluem que o "maneb" e o "paraquat" agem sinergisticamente, tornando-se neurotóxicos e aumentando significativamente o risco de desenvolver D. de Parkinson.

Um outro estudo, publicado em 2008 na BMC Neurology, também verificou uma associação entre exposição a determinados pesticidas e ocorrência de D. de Parkinson.

As interações entre possíveis susceptibilidades genéticas e gatilhos ambientais, como os pesticidas por exemplo, ainda necessitam de mais estudos. Entretanto, há várias evidências que sugerem precaução na exposição aos pesticidas de uma forma geral. A Sociedade dos Médicos de Família do Canadá, regional Ontario (OCFP), publicou em 2004 um relatório recomendando a redução à exposição aos pesticidas “sempre que possível”, como medida preventiva em relação à doenças graves e de difícil tratamento.

Segundo o relatório:

• Há associações entre exposição a pesticidas e ocorrência de tumores, incluindo câncer de cérebro, dos rins, pâncreas e de próstata, entre outros.
• Também há relação com leucemia e linfoma não Hodgkin.
• Os estudos também demonstram efeitos consistentes em relação a dano no sistema nervoso central.
• Exposição ocupacional à substânicas agrícolas pode estar associada à malformações congênitas, morte fetal e retardo de crescimento intrauterino.


O relatório também alerta sobre o EFEITO DOS PESTICIDAS EM CRIANÇAS:

• As crianças são constantemente expostas a baixos níveis de pesticidas nos seus alimentos e meio ambiente. São poucos os estudos de longo prazo sobre essas exposições.
• Mesmo assim, o relatório identificou associações entre exposição à pesticidas e câncer na infância. Um risco mais elevado de câncer dos rins foi associado ao contato com pais que foram expostos trabalhando na lavoura. Outros estudos encontraram relação com câncer no cérebro e tumores hematológicos (linfoma não Hodgkin e leucemia).
• Algumas crianças apresentam risco maior de desenvolver leucemia aguda, se expostas durante a vida fetal ou infância precoce, principalmente quando a exposição é relacionada à inseticidas e herbicidas utilizados em gramados, jardins e árvores frutíferas, e também para o controle de insetos domésticos.

O consumo de produtos orgânicos incentiva a preservação da nossa já delicada Mãe Natureza e também é uma atitude de preservação da nossa saúde, dentro do princípio de que “A Prevenção é a Melhor Cura”.


Fonte:
1. Parkinson s Disease and Residential Exposure to Maneb and Paraquat From Agricultural Applications in the Central Valley of California - Am. J. Epidemiol. Vol. 169 (8), 15 April 2009 169: 919-926.

2. Press release UCLA

3. Pesticide exposure and risk of Parkinson s disease: A family-based case-control study
BMC Neurology, March, 2008

4. Ontario College Of Family Physicians Comprehensive Review of Pesticide Research Confirms Dangers

PLANTAS MEDICINAIS

A natureza é a sabia mãe, onde tudo funciona em harmonia, em pleno amor... "Entender as plantas, reconhecer o seu poder". Segue lista de algumas plantas medicinais, e seus usos. Para duvidas, basta copiar o nome da planta na busca do google, e selecionar "imagens".


Algumas Plantas Medicinais

ABACATEIRO - Persea gratíssima
Diurético, carminativo, adstringente. Excita a secreção biliar. Contra cistite, problemas na uretra, blenorragia, afecções hepáticas, eczema, edemas renais.

AGONIADA - Plumeria lancifolia
Purgativo, usado nas febres em geral. Útil na amenorréia e nas menstruações dificeis e dolorosas, pois exerce ação benéfica, regularizando essas funções.

ALCACHOFRA - Cynara scolymus
Diurético. Contra diabete, mau colesterol, problemas no fígado, hipertiroidismo, pressão alta, fraqueza, emagrecimento, asma.

ALECRIM - Rosmarinus officinalis
Antisséptico pulmonar, antidepressivo, calmante, auxiliar em problemas de memória, estafa, cansaço mental, afecções das vias respiratórias. Popularmente, é utilizado para afastar os maus sonhos e é símbolo da amizade e da alegria de viver.

ALFAVACA - Ocimun spp.
Afecções das vias respiratórias, afecções gástricas e intestinais, debilidade dos nervos, febres. Ótimo contra amigdalite, estomatite, aftas. Pode ser usado como cataplasma para feridas.

ALFAZEMA - Lavandula officinalis
Sedativo, tônico para o sistema nervoso, auxilia no combate a ansiedade, depressão, insônia, dor de cabeça, tensão muscular na região da nuca. Na medicina oriental, constata-se que a alfazema fortalece a parte In do indivíduo, auxiliando no amadurecimento do lado emotivo.

AMORA BRANCA - Morus nigra
Repositor hormonal natural. Equilibrador das taxas hormonais. Problemas de TPM, menopausa. Calmante, sedativo.

ANGÉLICA – Archangelica officinalis
Estomacal, tônico, diurético. Tônico cardíaco. A angélica é utilizada como regulador natural de hormônios devido a suas propriedades emenagogas.

ANIS ESTRELADO - Illicium verum
Estimulante do sistema digestivo, calmante, diurético, cicatrizante, antiinflamatório. Contra acidez estomacal, gases, diarréia e cólicas intestinais. Aumenta o leite das amamentes.

ARNICA - Arnica montana
Compressa local em reumatismo, contusões. Não se deve usá-la em cortes, feridas. O uso como chá deve ser somente sob orientação médica.

AROEIRA - Schinus molle, L.
Adstringente, tônica. Útil nas feridas, tumores e inflamações. Utilizada contra reumatismo e  ínguas. Anti-nevrálgica.

ARRUDA - Ruta graveolens
Menstruação escassa, vermífuga, calmante. Contra pediculose.

ARTEMÍSIA - Artemisia vulgaris
Tônico, calmante, digestivo, antiespasmódico, vermífugo e regulador da menstruação. Não deve ser usada crua porque, nesse estado, é tóxica. Também não deve ser consumida durante a gravidez.

ASSA PEIXE - Boehmeria arborescens
Combate gripes fortes, bronquites, tosses rebeldes. Expectorante.
Utiliza-se sob a forma de chás ou sob a forma de sucos contra casos de pneumonia.

BANCHÁ - Thea sinensis
Contra vômitos da gravidez e indigestão. Diurético, sudorífico. Evita resfriado e acelera a circulação sanguínea e atividade cerebral.

BARBATIMÃO - Stryphnodendrom barbatiman
Tônico, depurativo, adstringente, debilidades, esgotamentos. Contra escorbuto e hemorragias uterinas.

BARDANA - Arctium lappa Linné
Depurativo. Contra reumatismo, gota, artritismo. Possui propriedades diaforéticas e diuréticas.

BOLDO - Peumus boldus
Desintoxicante do fígado, diurético, antidiarréico e estimulante do apetite.

BUCHINHA DO NORTE – Luffa operculata
Excelente para sinusites, rinites, bronquites e problemas respiratórios. A buchinha do norte é altamente tóxica, devendo ser utilizada somente externamente, em inalações. Nunca ingerir pois tem propriedades abortivas. Expele o muco interno.

CALÊNDULA - Calendula officinalis
Antisséptico, cicatrizante, para afecções da pele em geral.

CAMOMILA - Matricaria chamomilla
Calmante, sedativo, combate a irritabilidade excessiva, dores de cabeça e tensôes. É uma planta poderosa como restauradora das forças e do equilíbrio orgânico. Também é muito benéfica e eficaz nas moléstias de pele.

CANELA EM CASCA - Cinnamomum zeylanicum
Depurativa, diurética, anti-séptica, resolutiva, tônica, afrodisíaca, anti-reumática, diurética e aromática.

CAPIM CIDREIRA - Cymbopogom citratus
Digestivo, anti-reumático, calmante, sudorífero, febrífugo. Contra dores musculares, afecções cardíacas e gases intestinais.

CARAPIÁ - Dorstenia arifolia
Anti-febril, sudorífero, expectorante, antiinflamatório. Combate cólicas, dismenorréia, problemas estomacais. Eficaz contra as cistites da terceira idade e reumatismos.

CARQUEJA - Bacharis tripetra
Diurético, estimulante do fígado e digestivo.

CÁSCARA SAGRADA - Rhamnus purshiana
Laxante suave em pequenas doses. Em doses maiores, é um forte purgante e excita a secreção da bílis.

CATUABA - Trichilia catigua
Tônico. Contra impotência, memória fraca, sono agitado e desânimo.

CAVALINHA - Equisetum arvense
Diurético, mineralizante, depurativo e fortificante dos rins. Contra pressão alta, edemas, infecções do aparelho urinário e moléstias de pele.

CENTELHA ASIÁTICA - Hidrocotyle asiatica
Atua no sitema linfático. Excelente para combater celulite, gordura localizada. Circulatória, preventiva contra rugas. Revitalizante. Estimula a memória e o aprendizado.

CHAPÉU DE COURO - Echinodorus macrophyllus
Elimina colesterol. Contra reumatismo, artritismo, problemas de garganta, indisposição e dor no corpo. Laxante, depurativo do sangue e anti-séptico das vias urinárias.

DENTE DE LEÃO - Taraxaum officinale
Antiescorbútico, depurativo, diurético, estimulante digestivo, laxante e tônico.

DOURADlNHA - Waltheria douradinha
Usa-se em todas as moléstias pulmonares, amolece tumores, limpa úlceras velhas. Usa-se também em banhos.

ERVA-DE-BICHO - Polygonum acre
Combate hemorróidas, reumatismo, artrite e disenteria, também expulsa vermes e é cicatrizante. Cuidado: como também possui propriedades abortivas, não deve ser usada por mulheres grávidas.

ERVA CIDREIRA - Lippia citriodora
Eficaz no combate à insônia e doenças nervosas como a melancolia. Extremamente calmante, auxiliar nas afecções do coração.

ERVA DOCE - Pimpinella anisus
Expectorante, digestiva, estimula o amadurecimento dò indivíduo e auxilia a remover as consequências das percepções não completamente assimiladas.

ERVA DE SÃO JOÃO - Hypericum perforatum
Antidepressivo utilizado em depressões moderadas, nunca em depressões severas. Combate a agitação do sono e distúrbios nervosos.

ESPINHEIRA SANTA - Maytenus ilicifolia
Combate problemas estomacais e hiperacidez, acalma as dores de úlceras, evita a fermentação e formação de gases. Usa-se também em banhos como cicatrizante das afecções da pele (acne, eczema, herpes).

ESTIGMA DE MILHO - Zea mays, L.
O milho contém em seu cabelo ou estigma, sais de cálcio e potássio, glúcide, estereoma e ceras que o tornam diurético e colagogo (estimulante da secreção biliar). Excelente contra problemas renais, inclusive cálculos. A maneira mais simples de utilização é em forma de chás, por decocção dos estigmas.

EUCALIPTO - Eucaliptus citriodora
Balsâmico, expectorante, antiasmático, combate distúrbios respiratórios como sinusite, bronquite, etc.

FUCUS - Fucus vesiculosus
Anticelulite, acelera o metabolismo celular.

GARRA DO DIABO - Harpagophytum procumbens
Anti-reumático potente. Combate dores musculares, antiinflamatório, favorece um aumento da atividade do fígado, estimulando a desintoxicação.

GINCO - Gingko biloba
Auxiliar no tratamento de úlceras varicosas, flebites. Atua nos radicais livres, combatendo-os. Promove maior oxigenação cerebral. Excelente para problemas de memória e stress.

GRAVIOLA - Anona muricata Linné
Antiespasmódico, antidesintérica, anti-reumática, antinevrálgica, parasiticida, diurética. Existem estudos e pesquisas comprovadas mostrando que a graviola tem excelentes efeitos para redução de tumores malignos.

GUACO - Mikania guaco
Antisséptico das vias respiratórias, expectorante, antiasmático, febrífugo, antigripal, sudorífero, anti-reumático e cicatrizante.

GUINÉ – Petiveria alliacea
Afecções bucais, dores reumáticas, traumatismos, fortalece a gengiva.

HIBISCUS – Hibiscus sabdariffa
Antiespasmódico, diurético, digestivo, laxante suave, corante, aromatizante, calmante. O hibisco tem sido utilizado nos regimes de emagrecimentos como auxiliar nos tratamentos de obesidade e regulador orgânico.

HORTELÃ-PIMENTA - Mentha piperita
Afrodisíaca, antisséptica, expectorante, indicada para estafa, dores abdominais, alivia nevralgias, ajuda na respiração e auxilia no combate a gripes e tosses.

IPÊ ROXO - Tabebuia leptaphylla
Contra impinges, leucorréias, inflamações artríticas, catarro de uretra, sarna. Usa-se em banhos e lavagens intestinais.

JAMBOLÃO - Syzygium jambolanum
Contra diabetes, colesterol, reumatismo. Diurético.

JASMIM - Jasminus officinalis
Afrodisíaco, antidepressivo, estimulante do chacra sexual, usado para ansiedade, letargia, tristeza, falta de confiança, depressão e depressão pós-parto.

MACELA - Achyrocline salureioides
Acalma o sistema nervoso, mal estar, insônia. Descansa o corpo, a mente e a essência do ser humano.

MALVA - Malva silvestris
Diurético, emoliente, expectorante. Contra inflamações bucais, irritação dos olhos, tosse, eczemas, hemorróidas. Usa-se também em banhos.

MANJERICÃO - Ocimum basilicum
Excelente contra gases, tosses, inflamação das vias urinárias. Aromatizante e fortificante.

MARACUJÁ - Passiflora alata
Tranqüilizante do sistema nervoso. Usado nos casos de excitação nervosa e emocional. Favorece o sono sem causar depressão.

MELISSA - Melissa officinalis
Usada para insônia, enxaquecas, tensão nervosa, neurastemia, ansiedade, antiespasmódica, sedativa, estimulante do chacra cardíaco. No aspecto místico, fortalece o amor.

MULUNGU - Erythrina Mulungu
Planta originária do Nordeste brasileiro, com propriedades calmantes.

NOZ COLA - Cola vera
Estimulante, tônico regenerativo.

PATA DE VACA - Bauhinia forficata
Hipogliceminante (antidiabético), diurético e antidiarréico.

PEDRA UME - Myrcia sphaerocarpa
Adstringente, acelera a queima de hidratos de carbono. Utilizada para diabete. Também pode ser utilizada como auxiliar em tratamentos para emagrecimento.

PICÃO – Bidens pilosus
O picão é muito utilizado contra reumatismo, afecções da bexiga, pedras na vesícula ou rins, má digestão, fígado, febres, ingurgitamento das glândulas mamárias. Toda a planta é recomendada contra icterícia. Excelente para alergias e feridas, sendo utilizado em forma de banhos nesses casos.

POEJO - Mentha pulegium
Contra tosse, dores estomacais, cólicas intestinais, gases.

PORANGABA – CHÁ DE BUGRE - Cordia encalyculata
Diurético, previne e reduz depósito de gordura e celulite. Utilizar sob forma de chás.

QUEBRA-PEDRA - Phyllantus niruri
Dissolve areia e cálculos renais. Diurética, fortificante do estômago, analgésica e relaxante muscular. Contra enfermidades crônicas da bexiga, cistite e distúrbios da próstata.

ROSA - Rosa alba / Rosa gallia
Animador, antidepressivo, afrodisíaco. Indicado como auxiliar no combate a insônia, tensão nervosa, depressão, traumatismo emocional e desgosto. Popularmente, a rosa representa todos os atos de amor.

SALSAPARRILHA - Smilax officinalis
Depurativo do sangue, anti-sifilítico, diurético, diaforético. Contra escrofulose, nefrite, gota. Aumenta a absorção intestinal.

SALVIA - Salvia officinalis
Antiinflamatório, usado em gargarejos contra a inflamação de garganta e em inalações para casos de sinusite. Adstringente, antiespasmódico, tônico e estimulante da digestão. Contra inapetência, edema, infecções da boca, afta, tosse, bronquite. Diminui a lactação.

SENE - Cassia angustifolia
Laxante e purgativo, porém sem perturbar de maneira acentuada as funções normais do tubo digestivo. É usado normalmente com um carminativo como o Anis. Contra-indicado na colite.

SETE SANGRIAS - Cuphea ingrata
Contra reumatismo, afecções febris, afecções de pele em geral e doenças venéreas. Planta cardiotônica, combate o colesterol, normaliza a pressão arterial e é depurativa do sangue.

STEVIA - Stevia reubadiana
Adoçante, indicado nos casos de diabetes. É tônico do sistema vascular, usado em casos de fadiga, insônia e em emagrecimento. Este chá, pelo seu sabor doce, dispensa o açúcar.

SUCUPIRA (sementes) - Bowdichia major
Depurativo. Tônico na debilidade e fraqueza geral. Usado no tratamento de reumatismo e da escrofulose. Contra úlceras, dermatoses e manifestações sifilíticas secundárias.

TANCHAGEM - Plantago major
Depurativo, cicatrizante, antiinflamatório, diurético e adstringente. Contra diarréia, afecções das vias respiratórias, gengivas sangrentas, cólica infantil, inchação das amígdalas e infecção vaginal. Usa-se também em banhos para aliviar queimaduras.

UNHA DE GATO - Uncaria tormentosa
Casca do cipó, tratamento e prevenção de artrite e reumatismo, diabetes, câncer, acne, hemorróidas, tratamento de herpes e AIDS. É poderoso antioxidante.

UVA URSI - Arctostaphylos uva ursi
Antisséptico, diurético, contra cálculos renais e problemas do aparelho urinário.

VALERIANA - Valeriana officinalis
Poderoso calmante, antiespasmódico e com algumas virtudes vermífugas. Contra convulsão e dores de cabeça crônicas. A parte utilizada na medicina é a raiz. É, por excelência, o remédio das afecções nervosas.



fonte:site sonodosanjos.com.br/ervas.htm