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Neem - REPELENTE NATURAL PARA INSETOS


         Neem - REPELENTE NATURAL PARA INSETOS

A Neem, (azadinachta indica), é uma árvore de origem indiana que poderá ser uma solução de baixo custo no controle da mosca-do-chifre e carrapatos, duas pragas que atormentam o gado e os pecuaristas, causando consideráveis prejuízos não só nos custos com repelentes industrializados, mas principalmente, dificultando o ganho de peso dos animais, que se alimentam mal e emagrecem devido ao incômodo dos ectoparasitas, alem de outros males causados pelos carrapatos. A UFV tem experiências inclusive no combate a carrapatos.
            Segundo estudos da UFV, Universidade Federal de Viçosas, MG, a neem vem sendo empregada na forma de extratos, no controle de cerca de 300 insetos-praga em vários países, inclusive o Brasil.
            Das raízes às folhas, tudo se aproveita da neem. No caso das folhas, elas são empregadas como ingrediente em rações e preparo de inseticida natural, podendo fazer parte da composição da alimentação de coelhos, frangos de corte, suínos e bovinos. As folhas possuem um alto teor de proteína, cerca de 48 %, segundo análise realizada pelo Departamento de Química da UFV. Esse teor é aproximadamente  5  % superior ao da soja, até aqui, o principal e mais caro componente das rações.
            Quanto ao uso como inseticida, as folhas são usadas principalmente para o preparo de uma calda muito empregada na Índia, principalmente no combate de pragas de hortaliças, como pragas do tomate, por exemplo. A aplicação é feita na forma de pulverização, onde dentro de cerca de três semanas os insetos são eliminados.
            Na Índia as folhas são empregadas no combate de pragas de alguns grãos e subprodutos armazenados, principalmente em grãos de trigo. O controle é feito misturando-se as folhas 400 g de folhas para 100 kg de grãos. A mortandade dos insetos é de quase 100 %.
            Outros produtos obtidos da neem são: pasta de dente, sabão e cosméticos. Matéria da revista Manchete Rural nº 119, cita que há pesquisa em andamento na Alemanha visando combater o câncer do fígado com extrato de neem. Há sugestões  de que o neem seja também anti-inflamatório, antifúngico e antiviral; podendo ajudar na cura de úlceras, hipertensão, diabetes e malária. Na Índia há mais de 30 produtos derivados da neem. Em 1959, um entomologista alemão  interessou-se pela neem, depois de observar que os gafanhotos devoravam todas as árvores observadas por ele, exceto a neem. Segundo a revista Despertai de fevereiro de 1998, na Nicarágua os agricultores misturam sementes de neem pulverizadas com água, numa proporção de 80 gramas de sementes por litro. Deixam as sementes trituradas em infusão por 12 horas, coam e pulverizam as plantas atacadas por pragas. Outras formas de obtenção do extrato:
a)    1.250 gramas de folhas e ramos verdes trituradas para 100 litros de água. Deixá-las na água por 12 horas, coar e pulverizar imediatamente nos animais ou plantas.
b)    1,5 a 3 quilos de sementes moídas para 100 litros de água. Deixar em repouso por 12 horas, coar e pulverizar imediatamente.
Para controle de vermes em bovinos, pode-se  acrescentar 10 % da torta das sementes
ao concentrado  a ser fornecido. Ou seja, se a cada cabeça for fornecido 3 kg de ração por dia, acrescentar 300 gramas de sementes moídas. Realizar este procedimento somente nas épocas de vermifugação.
Enquanto os produtos derivados da neem são nocivos para os insetos, não parecem ser perigosos para pássaros, animais domésticos e humanos. Segundo matéria desta revista, o óleo do neem tem propriedades espermicidas, podendo vir a ser produzida uma pílula anticoncepcional masculina. Na Índia costuma-se usar o chá das folhas da neem como depurativo do sangue.
            A madeira da neem é resistente aos cupins e é utilizada em construções e carpintaria. É uma árvore de clima tropical, da família do mogno, podendo atingir 30 metros de altura, e circunferência de 2,5 m. É uma planta perenifólia, de crescimento rápido, exige poucos cuidados e é pouco exigente quanto as qualidades do solo. Foi introduzida na África Ocidental no início do século passado, visando fornecer sombra e contenção de desertos. Na Índia é utilizada em arborização de ruas e estradas. No Brasil as pesquisas sobre a neem estão mais adiantados na Universidade Federal de Viçosa, mas é possível que a EBDA também já desenvolva algum trabalho. Na APAEB, em Valente, também há um plantio experimental e os técnicos têm resultados satisfatórios, inclusive para mosca-do-chifre e carrapatos. Para maiores informações, a revista Manchete Rural fornece o telefone  (31) 899 – 2112, que deve ser da UFV. Na APAEB, pode se contatar o técnico Sílvio, ddc.agricola@apaeb.com.br, fax (75) 263-2236.    Outros telefones  que podem dar informações sobre a neem:  (019) 212-0906, fax (019) 243-0248, hverde@correionet.com.br , (017) 227-4912, 9774-1259, mvieira@westnet.com.br .
            Com todas estas qualidades, a neem é pouco divulgada, porque o mercado de agrotóxicos das empresas transnacionais é de 2,1 bilhões de dólares/ano, pela quase inexistência de pesquisa e produção de defensivos alternativos e outros problemas semelhantes.

FONTE: Lourenço Paz de Sena

Pra não dizer que não falei das flores - Geraudo Vandré

Caminhando e cantando e seguindo a canção
Somos todos iguais braços dados ou não
Nas escolas nas ruas, campos, construções
Caminhando e cantando e seguindo a canção

                             
Vem, vamos embora, que esperar não é saber 
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer

Pelos campos há fome em grandes plantações
Pelas ruas marchando indecisos cordões
       
Ainda fazem da flor seu mais forte refrão
E acreditam nas flores vencendo o canhão

Há soldados armados, amados ou não
Quase todos perdidos de armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam uma antiga lição
De morrer pela pátria e viver sem razão


Nas escolas, nas ruas, campos, construções
Somos todos soldados, armados ou não
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Somos todos iguais braços dados ou não

Os amores na mente, as flores no chão
A certeza na frente, a história na mão
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Aprendendo e ensinando uma nova lição

Rio Mundau (trecho da utinga Leão)



Água minha água, minha mamãe natural
Minha mamãe água mãe de tudo que e real
No campo e na cidade água e felicidade
Água na chuva água nos mares, água nos rios água nos mares
Vamos cuidar???

89 receitas de Defensivos Naturais

 Tens suas plantinhas que aparecem aqueles "piolhinhos"(pulgões) ou "mofo" (cochonilhas), aquelas lagartas que comem tudo, ou ate mesmo aquelas formigas. Para resolver tudo isso a natureza nos deu os defensivos naturais, assim podemos manter nossas plantas bonitas e esudaveis sem ter que agredir a natureza nem a nós mesmos... Esquecemos que esses produtos que as lojas vendem sem o minimo de cuidado mas que tem uma caveirinha desenhada escrito CUIDADO USO DE EPI. sognifica que ao inalar-mos, manusear-mos, ou ate mesmo estarmos perto durante a aplicação ou apos ela acabamos ingerindo grande quatidades de pridutos cancerigenos, ou ate que trazem serios danos ao nosso cerebro. Então VIVA A NATUREZA, VIVA O QUE DEUS NOS DEU, A TERRA PRA PLANTAR, O SOL PRA CELEBRAR, E A LUA PARA CANTAR!!! 

PLANTANDO TUDO DÁ!!!


RECEITAS

1-     AGAVE  -  Piteira ou Sisal (Agave sisalana Perrine)

-          5 folhas médias
-          5 litros de água

Deixar de molho por 2 dias, 5 folhas médias e moídas de Agave e 5 litros água. Aplicar  2 litros desta solução no olheiro principal do formigueiro e tapar os demais para que as formigas não fujam.

Indicações: Saúvas.

Fonte: JACCOUD, (1994).
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2-    ALHO - 1 (Allium sativum L. )

-          100 g de alho
-          0,5 litro de água
-          10 g de sabão
-          2 colheres (de café) de óleo mineral

Os dentes de alho devem ser finamente moídos e deixa-se em repouso por 24 horas em 2 colheres de óleo mineral. À parte, dissolver 10 gramas de sabão em 0,5 litro de água.
            Misturar então, todos os ingredientes e filtrar. Antes de usar o preparado, diluir o mesmo em 10 litros de água, podendo no entanto ser utilizado em outras concentrações de acordo com a situação.

Indicações: lagarta de maçã, pulgões, míldio e ferrugem.

Fonte: STOLL, (1989)
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3-    ALHO - 2
-          3 cabeças de alho
-          1 colher grande de sabão picado
-          2 colheres de sopa de parafina líquida

Amassar as cabeças de alho misturando em parafina líquida. Diluir este preparado para 10 litros de água adicionando o sabão. Pulverizar logo em seguida.

Indicações: repelente de insetos, bactérias, fungos, nematóides, inibidos de digestão de insetos e repelente de carrapatos.

Fonte: STOLL, (1989).
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4-    ALHO - 3

-          1 pedaço de sabão (aprox. 50 g)
-          4 litros de água quente
-          2 cabeças de alho
-          4 colheres pequenas de pimenta vermelha

Dissolver um pedaço de sabão do tamanho de um polegar (50 gramas) em 4 litros de água.  Juntar 2 cabeças picadas de alho e 4 colheres de pimenta vermelha picada. Coar com pano fino e aplicar.

Indicações: insetos - amplo espectro, repelente, bactérias, fungos, nematóides, inibidor de digestão de insetos e repelente de carrapato.

Fonte: STOLL, (1989).

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5-    ANGICO (Piptadenia spp.)

-          1 Kg de folhas de angico
-          10 litros de água

Deixar de molho as folhas de angico em 10 litros de água, por 8 dias. Aplicar proporção de 1 litro desta solução por metro quadrado de formigueiro.


Indicações: formigas cortadeiras (saúvas).

Fonte: JACCOUD, (1994).

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6-    ANONA - Guanabara, (Annona retículeta, A. muricata)

-          Óleo de sementes de Anona diluído a 10%.

Diluir 1 litro de óleo de anona em 9 litros de água. Aplicar logo em seguida.

Indicações: Inseticida, pulgões, gafanhoto, traça das crucíferas (couve, couve-flor), besouros, piolhos.

Fonte: STOLL, (1989).
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7-    ARRUDA   (Ruta graveolens  L.)

-          8 ramos de 30 centímetros de comprimento, com folhas
-          1 litro de água
-          19 litros de espalhante adesivo de sabão de côco. (receita)

Bater os ramos de folhas de arruda no liqüidificador com 1 litro de água. Coar com pano fino e completar com 19 litros de solução de espalhante adesivo com sabão de côco (receita 90).

Indicações: Pulgões, cochonilhas (sem carapaça), alguns ácaros.
Princípio ativo: rutina

Fonte: ABREU, (1996).
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8-    ÁRVORE DO PARAÍSO  ( Melia azedarach )

-          150 g de folhas frescas ou 50 g de folhas secas
-          1 litro de água

Deixar em repouso a mistura de água com folhas de árvore do paraíso por 24 horas. Diluir uma pasta deste concentrado para 10 partes de água e pulverizar. Bom controle de lagartas.

Indicações: lagarta do milho, gafanhotos, repelente de insetos, insetos, repelente de carrapatos, gorgulhos, pulgões.

Fonte:  STOLL, (1989).
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9-    BORDALEZA, CALDA

-          200 g de sulfato de cobre
-          200 g de cal virgem
-          20 litros de água

Para seu preparo, utilizar vasilhame de plástico ou de cimento amianto ou madeira. Colocar o sulfato de cobre enrolado em pano, em forma de saquinho. Dissolver na véspera em 5 litros de água. Em outro vasilhame, misturar cal virgem em 15 litros de água. Após, isso, misturar ambos, mexendo sempre.
Para medir a acidez, pegue uma faca de aço (não inox) e mergulhe a parte da lâmina durante 3 minutos nessa mistura. Não escurecendo, a calda estará pronta. Caso contrário,     adicione mais cal virgem.
Quando pronta, tem validade para três dias, devendo para isso colocar uma colher de açúcar antes de pulverizar.





Aplicar no início da doença, podendo ser misturada com extrato de fumo, confrei ou calda de cinza. No verão, em plantas  novas, deve ser usada a metade da quantidade de sulfato de cobre e de cal virgem para o mesmo volume de água, ou seja, em concentração 50% menor.
Nunca pulverize a calda com sol quente, nem em temperatura muito baixa, pois perde a sua eficácia.
Sempre utilize a cal virgem, hidratando-a se possível um dia antes, para obter melhor dissolução. No entanto, se utilizar a cal hidratada multiplique as quantidades de cal virgem da tabela por 1,8 a 1,9.

Indicações, culturas e dosagens para 100 litros de água.

Cultura
Doenças
Sulfato
De Cobre
Cal Virgem

(Gramas)
(Gramas)
Abobrinha
Míldio e manchas foliares
500
500
Abacate
Antracnose
1.000
1.000
Alface
Míldio e podridão de esclerotínia
500
500
Alho
Míldio, outras manchas foliares
1.000
1.000
Batata
Requeima, Pinta preta
1.000
1.000
Beterraba
Cercospora
1.000
1.000
Café
Ferrugem, manchas foliares
1.500
1.500
Caqui
Antracnose, cercosporiose e mycosferela
300 a 500
1500 a 2500
Cebola
Míldio, outras manchas foliares
1.000
1.000
Chicória
Míldio e esclerotínia
500
500
Citros
Verrugose, Melanose, Rubelose
600
300
Couve, Repolho
Míldio e alternária em sementeira
500
500
Cucurbitáceas
Míldio, Antracnose
300
300
Figo
Ferrugem, Antracnose, Podridões
800
800
Goiaba
Verrugose e Ferrugem
600
600
Maçã
Entomosporiose, sarna, podridões
400
800
Macadâmia
Manchas foliares
1.000
1.000
Manga
Antracnose
1.000
1.000
Maracujá
Bacteriose, Verrugose
400
400
Morango
Micosferela, Antracnose
500
500
Nêspera
Entomosporiose, Manchas foliares
800
800
Noz pecã
Manchas foliares
1.000
1.000
Pepino
Míldio e manchas foliares
500
500
Pêra
Entomosporiose, Sarna, Podridões
400
800
Solanáceas
Pinta preta, Podridões
800
800
Tomate
Requeima, Pinta preta e Septoriose
1.000
1.000
Uva Itália
Míldio, Podridões
600
300
Uva Niágara
Míldio, Manchas
500 a 600
800






Indicações para outras culturas: diversas doenças como rubelose, melanose, gomose, verrugose, revestimentos fúngicos, requeima, septoriose, pinta preta, antracnose, mancha-do-olho-de-rã, cercosporiose, míldio (Peronospora), podridão de frutos, e mancha púrpura. Diversas pragas como vaquinhas, angolinhas, cigarrinha verde,cochonilhas, trips.
Precauções: em tomate aplicar somente quando as plantas tiverem 4 folhas e em batata somente 20 dias após a germinação.
(*) Fonte: ZAMBERLAN & FRONCHETI (1994); GUIMARÃES, (1996); EMBRAPA/CNPMA (1995).
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10-  BORDALESA, PASTA

-          1 Kg de sulfato de cálcio
-          2 Kg de cal virgem
-          10 litros de água

Misturar 1 quilo de sulfato de cálcio com 2 quilos de cal virgem, colocando água aos poucos, mexendo sempre até formar uma pasta.
Passar esta pasta após a poda e eliminação dos galhos afetados por doenças fúngicas (Rubelose).
Pincelar o tronco e a base dos ramos principais com a pasta bordalesa pelo menos 4 vezes por ano (maio - junho).
Pulverizar o tronco e o solo ao seu redor com calda bordalesa  (receita 9)

Indicações: Gomose (Phytophthora) e Rubelose (Corticium salmomicolos).

Fonte: GUIMARÃES, (1996).
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11-  BRASILEIRINHO (Diabrotica speciosa)

-          100 g de brasileirinho ou patriota
-          raiz de Taiuiá (Cayaponia tayuya), poxongo ou abóbora

Coletar 100 gramas de brasileirinho, cascundinho ou patriota, também conhecido como verde-amarelo (Diabrotica speciosa), usando como isca a raiz da Taiuiá (Cayaponia tayuya), poronga ou abóbora. Esmagar os besouros e filtrar. Acrescentar 30 a 40 litros de água a cada 100 gramas de brasileirinho esmagados. Pulverizar as plantas a cada 20 dias. Indicado como repelente do próprio brasileirinho, nas hortaliças, nas culturas de feijão, melancia, abóbora, tomate, morango e batata.

Indicações: repelente de brasileirinho.

(*) Fonte: ZAMBERLAN & FRONCHETI, (1994).
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12- CAL EM SOLUÇÃO

-          4 Kg de hidróxido de cálcio comercial
-          100 litros de água
-          250 gramas de detergente caseiro com pouca espuma

Misturar aos poucos, o hidróxido de cálcio em 100 litros de água e em seguida dissolver o detergente.  Pulverizar esta solução nas batatas sementes antes do seu plantio.

Indicações: Desinfecção de batata semente: nematóide dourado da batata (Globodea aostochiensis); fungos e bactérias das batatas.

Fonte: GUIMARÃES, (1996).
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13-  CAL HIDRATADA

-          200 gramas de cal hidratada (hidróxido de cálcio)
-          100 litros de água

Misturar a cal hidratada  com água. Tomar cuidado ao hidratar a cal e esta for virgem e sempre colocar aos poucos a cal na água, pois ocorre um grande aquecimento na mistura. Pulverizar a solução sobre os grãos secos antes de armazená-los.

Indicações: controle de fungos de grãos armazenados, principalmente Aspergilus spp.

Fonte: GUIMARÃES, (1996).

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14- CÁLAMO AROMÁTICO (Acorus calamus)

-          30 g de rizomas secos, moídos ou picados
-          4 litros de água
-          1 colher pequena de sabão

Picar ou moer os rizomas de Cálamo aromático, adicionar a água e o sabão e deixar de molho por 1 dia. Após este tempo, ferver por 45 minutos e deixar esfriar. Aplicar logo em seguida.

Indicações: pulgões e larvas de besouros.

Fonte: STOLL, (1989).

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15-  CAMOMILA  ( Matricaria camomila L. )

-          50 g de flores de camomila
-          1 litro de água

Misturar 50 gramas de flores de camomila em 1 litro de água. Deixar de molho durante 3 dias, agitando a mesma 4 vezes ao dia. Após coar, aplicar a mistura 3 vezes a cada 5 dias.

Indicações: doenças fúngicas.

Fonte: PAIVA, (1995).
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16-  CASEINATO DE CÁLCIO E ENXOFRE

-          3 g de caseinato de cálcio
-          50 g de enxofre
-          50 litros de água

Juntar 3 gramas de caseinato de cálcio com um pouco de água e agitar bem como o auxílio do liqüidificador até formar uma pasta. Adicionar então, 50 gramas de enxofre em pó, bem fino e misturar bem. E seguida, adicionar mais água até completar 50 litros do preparado. Pulverizar sobre as plantas.

Indicações: doenças fúngicas.

Fonte: SILVA & DORILEO, (1988).
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17-   CAVALINHA - 1   ( Equisetum arvense L. )

-          200 g de ramos de cavalinha
-          10 litros de água

Utilizar 200 gramas de ramos bem secos de cavalinha ( Equisetum arvense )  picada ou moída, mergulhadas em 10 litros de água durante 20 minutos. Coar bem aplicar o líquido no solo e em torno do pé da planta com o auxílio de pulverizador ou regador. Para obter melhor resultado, no dia anterior encharque bem a área em torno da planta. Não aplicar sobre as folhas das plantas nesta concentração.

Indicações: doenças fúngicas, fungos do solo.

Fonte: PAIVA, (1995).

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18 -  CAVALINHA -  2

-          300 g de cavalinha
-          10 litros de água

Ferver 300 gramas de cavalinha ( Equisetum arvense ) seca em 10 litros de água durante 20 minutos. Fazer cinco diluições sucessivas de 1 litro da solução para 9 litros de água. Aplicar sobre a horta, a partir de outubro, de preferência pela manhã, em tempo seco.

Indicações: míldio e outras doenças fúngicas.

Fonte: ANDRADE, (1992).
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19-   CEBOLA OU CEBOLINHA VERDE ( Alium cepa L. e Alium fistulosum )

-          1 kg de cebola ou cebolinha verde
-          10 litros de água

Cortar a cebola ou a cebolinha verde e misturar em 10 litros de água, deixando o preparado curtir durante 10 dias. No caso da cebolinha verde, deixe curtir por 7 dias. Para pulverizar as plantas, utilizar 1 litro da mistura para 3 litros de água.

Indicações: pulgões, lagartas e vaquinhas (repelente).

Fonte: ZAMBERLAN & FRONCHETI, (1994).
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20 -  CEBOLINHA

-          água
-          Folhas de cebolinha

Derramar água fervendo sobre as folhas de cebolinha frescas e deixar em infusão durante 15 minutos. Diluir 1 litro de preparado em 2 litros de água e pulverizar sobre as plantas.

Indicações: sarna de macieira.

Fonte: ANDRADE, (1994).
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21-  CERVEJA COM ÁGUA AÇUCARADA
Colocar a noite, perto das plantas atacadas um prato raso com a mistura de cerveja e água açucarada.  Na manhã seguinte as lesmas estarão dentro do prato. Possibilita o controle mecânico, uma vez que esta associação apresenta-se bastante atrativa.

Indicações: atrativos para lesmas.

Fonte: ANDRADE, (1992).
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22-  "CHOCOLATE",  CALDA

-          20 litros de esterco de cavalo
-          20 litros de esterco de boi
-          200 litros de água

Misturar os ingredientes acima citados e agitar bem. Regar as pilhas de compostos ou canteiro de criação de minhocas.
Cada vez que a pilha de composto orgânico atingir cerca de 1,8 m de altura, regá-la diariamente com esta calda durante 15 dias.

Indicações: Acelerar curtimento de compostos, diminuir moscas, aumentar proliferação de minhocas e aumentar pH final do húmus.

Fonte: GUIMARÃES, (1996).
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23-   CHUCHU ( Sechium edule Schnartz )

-          chuchu
-          sal
Colocar dentro de latas rasas como as de azeite cortadas ao meio, pedaços de chuchu. Adicionando sal. Esta mistura é bastante atrativa para lesmas e caracóis, possibilitando seu controle mecânico.

Indicações: PANCERI, (1990).
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24- COENTRO  ( Coriandrum sativun )

-          folhas de coentro
-          2 litros de água

Cozinhar as folhas de coentro em 2 litros de água. Para pulverizar sobre as plantas acrescentar mais água, podendo a quantidade ser alterada em função dos resultados.

Indicações: ácaros e pulgões.

(*) Fonte: ZAMBERLAN & FRICHETI (1994).
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25-  CONFREI ( Symphytum officinalei L.)

-          1 Kg de confrei
-          água

Utilizar o liqüidificador para triturar 1 quilo de folhas de confrei  com água ou então deixar em infusão por 10 dias. Acrescentar 10 litros de água na mistura e pulverizar periodicamente as plantas.

Indicações: pulgões em hortaliças e frutíferas e adubo foliar.

Fonte: ZAMBERLAN & FRONCHETI, (1994).
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26- CRAVO-DE-DEFUNTO - 1  ( Tagetes minutaa e Tagetes sp )

-          1 Kg de folhas de talo de cravo-de-defunto
-          10 litros de água

Misturar 1 quilo de folhas e talos de cravo-de-defunto em 10 litros de água. Levar ao fogo e deixar ferver durante meia hora ou então deixar de molho (talos e folhas picados) por dois dias. Coar e pulverizar o preparado sobre as plantas.

Indicações: pulgões, ácaros e algumas lagartas.

Fonte: ZAMBERLAM & FRONCHETI (1994).
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27- CRAVO-DE-DEFUNTO - 2

-          200 g  de cravo-de-defunto
-          1 litro e álcool

Utilizar 200 gramas de planta verde e macerar por 12 horas em 1 litro de álcool.  Diluir este preparado completando para 20 litros de calda antes de pulverizar.

Indicações: repelente de insetos.

Fonte: STOLL, (1989).

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28- CURCUMA  ( Curcuma doméstica )
Picar o rizoma (raiz) da planta e misturar com unha de vaca. Diluir 1 litro deste preparado em até 6 litros de água e pulverizar logo em seguida.

Indicações: insetos, repelente de insetos, gorgulhos, lagartas, larvas.

Fonte: STOLL, (1989).
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29  - ENXOFRE, PASTA
-          Água suficiente
-          10 kg de cal virgem
-          2 kg de enxofre em pó
-          1 kg de sal de cozinha
-          inseticida

Hidratar a cal virgem, colocando água aos poucos até formar uma pasta. Acrescentar o enxofre em pó e o sal de cozinha e um inseticida deste boletim. Diluir convenientemente este preparado até formar uma solução, no momento da aplicação. Pincelar o tronco das árvores.

Indicações: brocas de troncos da árvores.

Fonte: GUERRA, (1985).
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30-  EUCALIPTO ( Eucaliptus citriodora )

-          Folhas de Eucaliptus citriodora

Nos recipientes e locais onde armazenam grãos (milho, feijão, arroz, trigo, etc.) misturar 10 a 20 folhas de eucaliptus citriodora para cada quilo de grão.
As batatas podem ser conservadas colocando-se sobre uma cama de folhas de eucalipto.

Indicações: Gorgulho e traças de grãos armazenados de milho, feijão, arroz, trigo, soja, farelos em geral e batata.

Fonte: STOLL, (1989).
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31-   FUMO - 1  ( Nicotiana tabacum  L. )

-          1 kg de folhas e talos de fumo picados
-          50 g de sabão
-          15 litros de água

Misturar as folhas e talos de fumo com água e sabão. Deixar esta mistura repousar durante um dia. Pulverizar logo em seguida.

Indicações: ferrugem do feijão e trigo, trips, pulgas, mosca branca, minadoras de folhas, gorgulhos, pulgões e ácaros.

Fonte: STOLL, (1989).
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32 - FUMO - 2
           
-          20 cm de fumo de corda
-          0,5 litro de água

Cortar 20 cm de fumo de corda e deixar de molho durante 1 dia em 0,5 litro de água. No caso de ataque de pragas, misture 3 a 5 colheres (de sopa) dessa mistura com 1 litro de água ou solução com espalhante adesivo (receitas 89 ou 90) e pulverizar o mais breve possível. Não guarde essa mistura por mais de 8 horas, pois sendo a nicotina volátil, o produto preparado perde o seu efeito. No caso de hortaliças e medicinais, aconselha-se respeitar um intervalo mínimo de 12 dias antes da colheita.

Indicações: pulgões e cochonilhas, grilos, vaga-lumes.

Fonte: EMATER - RO (sd), PANCERI (1990), GROPPO (1995).
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32-   FUMO - 3

-          3/4  litro de fumo de corda
-          0,5 litro de álcool
-          0,5 litro de querosene
-          100 g de sabão
-          soda cáustica (NaOH)

Extrato: colocar fumo de rolo picado ou desfiado ou ainda folhas de fumo secas em um vidro escuro de boca larga, com capacidade para pelo menos 1 litro, até 3/4 do volume. Em seguida, colocar 0,5 litro de álcool e deixar em repouso por 5 dias, em local escuro e fresco. Filtrar em pano ralo, guardando o extrato (também em vidro escuro) em local fresco.
Emulsão: raspar 100g de sabão comum e juntar com 0,1 litro de água . Adicionar uma colher (de chá) de soda cáustica. Levar ao fogo mexendo bem com uma colher de pau até  completa dissolução. Retirar do fogo e deixar esfriar até ficar morno. Então, adicionar meio litro de querosene, até a solução ficar uniforme. Esta emulsão funcionará como um ótimo fixador da solução inseticida, facilitando sua ação sobre os insetos.
No momento da aplicação, juntar a esta emulsão, um copo do extrato alcóolico de fumo, misturando-os bem. O volume formado será suficiente para dois litros. Junte a quantidade de água suficiente para formar 20 litros de solução, que deverá ser filtrada em pano de algodão e usada no menor espaço de tempo possível. No caso de uso em folhas, que serão consumidos, é necessário retirar o querosene da formulação. Deve-se ainda, aguardar pelo menos doze dias após a aplicação antes da colheita para o consumo.

Indicações: pulgões e pequenos percevejos, lagartas de folhas de couve, rúcula, repolho.

Fonte: FRANCISCO NETO, (1995).
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34 - FUMO -  4

-          100 g de fumo
-          2 colheres de sopa de sabão em coco em pó
-          4 litros de água

Ferver 100 g de fumo em corda picado em 2 litros de água durante 5 minutos e deixar esfriar. Coar o preparado e misturar com o sabão de coco em pó. Acrescentar os outros 2 litros de água para obter o produto, que deverá ser pulverizado sobre as plantas atacadas. Caso seja insuficiente para o controle das pragas, aumente a quantidade de fumo no extrato, mantendo a mesma quantidade de água.

Indicações: pulgões e cochonilhas.

Fonte: ANDRADE, (1992).
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35 - FUMO - ALHO - SABÃO

-          1 kg de fumo de corda
-          2 kg de alho amassado
-          3 kg de folha de mamão verde ou 1 kg de folhas secas de mamoeiro
-          2 kg de sabão de coco
-          3 kg de açúcar (mascavo ou demerara)
-          3 a 5 litros de urina de vaca
-          água suficiente

Picar o fumo de corda e ferver durante 30 minutos em 5 litros de água. Bater 2 quilos de alho amassado no liqüidificador junto com 4 litros de água.
Bater 3 quilos de folhas de mamona no liqüidificador com um pouco de água e completar para 10 litros de água.
Diluir 2 quilos de sabão de coco em 4 litros de água quente.
Diluir 3 quilos de açúcar em 10 litros de água.
Diluir 3 litros de urina de vaca em 7 litros de água.
Coar cada componente antes de misturá-los. Completar com água para 400 litros e pulverizar.
Suficiente para 1 hectare de café.

Indicações: bicho-mineiro, ferrugem, ascochita, phoma.

Fonte: FIGUEIREDO, (1996)
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36 - FUMO E CAL VIRGEM

-          5 kg de fumo de corda
-          250 g  de cal virgem
-          20 litros de água

Aquecer e deixar por 24 horas o fumo de corda picado na água.
Após este tempo, coar e manter esta calda em recipiente fechado e abrigado da luz.
Utilizar 1 litro dessa calda base para 20 a 50 litros de água e acrescentar aos poucos 250 gramas de cal virgem.

Indicações: controle de carrapatos, berne e prevenção de bicheira em animais.

Fonte: CABRERA, (1984).
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37 - FUMO EM CORDA

-          100 g de fumo em corda
-          0,5 litro de álcool
-          0,5 litro de água
-          100 g de sabão neutro

Misturar 100 gramas de fumo em corda cortado em pedacinhos com meio litro de álcool mais meio litro de água deixando curtir por 15 dias. Decorrido esse tempo, dissolver o sabão em 10 litros de água e juntar com a mistura já curtida de fumo e álcool. Pulverizar nas plantas, nesta concentração, quando o ataque de pragas é intenso ou diluir até 20 litros de água no caso de baixa infestação de pragas. No caso hortaliças, respeitar um intervalo mínimo de 12 dias antes da colheita.

Indicações: vaquinhas, cochonilhas, lagartas e pulgões frutíferas e hortaliças.

Fonte: EMBRATER (1983), GROPP et al. (1985), ZAMBERLAM & FRONCHETI (1994).
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38 - FUMO ENRIQUECIDO

-          1 KG de fumo - 5 litros de água;
-          0,5 g de sabão - 3 litros de água;
-          2 kg de açúcar - 5 litros de água
-          1 litro de urina de vaca - 4 litros de água;
-          100 g de cal hidratada - 2 litros de água;
-          200 g de pimenta vermelha - 2 litros de água.

Picar, quando for o caso e misturar todos os ingredientes acima citados. Deixar 12 horas agitando constantemente . Coar e juntar com 100 litros d água. Pulverizar logo em seguida.
* Pode-se diluir para até 400 litros de solução, conforme o tipo de inseto e intensidade do ataque.
Indicações: inseticida de amplo espectro.

Fonte: FIGUEIREDO, (1996).
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39 - FUMO, SABÃO E QUEROSENE

-          20 g de fumo de rolo picado
-          1 litro de água
-          20 colheres de sobremesa de querosene
-          3 colheres de sabão em pó
-          10 litros e água
-          1 litro de calda de fumo

Para se preparar a calda de fumo, colocar 20 gramas de fumo de rolo bem forte, picado em 1 litro de água e ferver essa mistura durante 30 minutos. Após, coá-la em pano fino, adicionar 3-4 litros de água limpa e utilizando o produto obtido no mesmo ia, ou ...
Aquecer 10 litros de água e juntar 20 colheres de sobremesa de querosene e 3 colheres de sopa de sabão em pó. Deixar esfriar em temperatura ambiente e adicionar 1 litro da calda de fumo e pulverizar logo em seguida. No caso de hortaliças aconselha-se respeitar um intervalo mínimo de 12 dias antes da colheita para consumo.

Indicações: pulgões, vaquinhas, cochonilhas.

Fonte: GROPPO et al. (1985).
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40 - HIDRÓXIDO DE CÁLCIO - Cal hidratada

-          Cal hidratada

Misturar 1 a 2 gramas de hidróxido de cálcio por quilo de grãos ou sementes e depois armazenar em local adequado.

Indicações: pragas de grãos armazenados (gorgulho, traças).

Fonte: GUIMARÂES, (1996).
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41-   JACATUPÉ  (  Pachyrhizus tuberosus L. Spreng. )

-          100 gramas de sementes de Jacatupé
-          250 ml solução de água + álcool (9:1)

Moer as sementes e deixá-las em solução de água + álcool (9:1) por 24 horas.
Filtrar com pano fino e diluir o preparado na proporção de uma parte do preparado para 5 de água e aplicar ao solo ou na cultura afetada.

Indicações: inibição da germinação de picão preto e caruru quando aplicado em pré plantio, saúvas, curuquerê-da-couve e pulgões.

Fonte: ABREU JR., (1989 ab).
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42 -  JACATUPÉ BRAVO ( Pachyrrhizus erosus L. Urban. )

-          2 kg de sementes de jacatupé bravo
-          20 litros de água

Misturar as sementes moídas de jacatupé-bravo em água e deixar descansar esta mistura, por um dia. Filtrar e completar para 400 litros de água. Pulverizar logo em seguida.

Indicações: pulgões, traças, besouros, curuquerê-da-couve, lagartas em geral,bicho da seda.

Fonte: JACOBSON, (1971).
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43 -  LEITE - 1

-          1 litro de leite integral
-          99 litros de água

Misturar 1 litro de leite em 99 litros de água os 2 componentes acima citados. Aplicar a cada 10 dias sobre as culturas.

Indicações: vírus de mosaico, cana, tomate, fumo.

Fonte: FIGUEIREDO, (1996).
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44 -   LEITE - 2

-          estopa ou saco de amiagem
-          água
-          leite

Distribuir no chão, ao redor das plantas, estopa ou saco de amiagem molhado com água e um pouco de leite. Pela manhã, vire a estopa ou saco utilizado e  mate as lesmas que se reuniram embaixo.

Indicações: atrativo para lesmas.

Fonte: EMATER - RO (sd).

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45 -  LEITE E CINZA

-          1,5 kg de cinza de madeira
-          1,5 kg de esterco fresco de bovino
-          1,5 kg de açúcar
-          2,5 litros de leite
-          100 litros de água

Misture os ingredientes acima citados, filtre em pano fino e pulverize sobre as culturas.

Indicações: fungos do pimentão, pepino, tomate, batata. Sem contra-indicação para hortaliças. Aplicar no tomate a cada 10 dias e no café a cada 15 / 30 dias.

Fonte: FIGUEIREDO, (1996).
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46-   LOSNA  ( Artemisia absinthium )

-          30 g de folhas secas de losna
-          1 litro de água

Diluir 30 gramas de folhas secas de losna em 1 litro de água, fervendo essa mistura durante 10 minutos. Para sua utilização adicionar o preparado em 10 litros de água e pulverizar.

Indicações: lagartas e lesmas.

Fonte: SILVA & DORILEO (1988), ANDRADE (1992).
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47 -  MAMOEIRO  ( Carica papaya  L. )

-          1 kg de folhas do mamoeiro picadas
-          1 litro de água

Cortar e bater no liqüidificador, os ingredientes citados acima. Filtrar com um pano e adicionar a 4 litros de água com sabão, feita com:
-          100 g de sabão
-          25 litros de água
Pulverizar sobre as folhas infestadas.

Indicações: ferrugem do cafeeiro e míldio (fungicida).

Fonte: STOLL, (1989).
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48 -  MAMEY - 1 ( Mammea americana )

-          4 kg  de sementes moídas
-          420 litros de água
-          0,5 kg de substãncia adesiva (sabão)

Misturar as sementes moídas de mamey em 20 litros de água e deixar descansar por 12 horas. Coar e diluir esta solução para 400 litros de água com substância adesiva (receitas 89 e 90 ).

Indicações: lagartas crucíferas Ascia monuste ( curuquerê-da-couve).

Fonte: STOLL, (1989).
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49-   MAMEY - 2 ( Mammea americana )

-          225 g de pó de sementes de Mamey
-          1,2 litros de querosene

Deixar o pó  de sementes 24 horas em querosene e filtrar  antes de aplicar.

Indicações: baratas, moscas e formigas.

Fonte: STOLL, (1989).
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50 -  MANIPUEIRA

Manipueira é o suco de aspecto leitoso, extraído por compressão da mandioca ralada.
Para o controle da formiga utilizar 2 litros de manipueira no formigueiro para cada olheiro, repetindo a cada 5 dias.
Em tratamento de canteiro contra pragas de solo, regar o canteiro usando 4 litros de manipueira por metro quadrado, 15 dias antes do plantio.
Para o controle de ácaros, pulgões, lagartas, usar uma parte de manipueira e uma parte de água, acrescentando 1% de açúcar ou farinha de trigo. Aplicar em intervalos de 14 dias.

Indicações: formigas, pragas de solo, ácaros, pulgões, lagartas.

Fonte: PAIVA, (1995).
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51 - MENTA  (  Mentha piperita  )

-          200 g de folhas de Menta ou 200 g de bulbos de alho
-          1 litro de água
Moer as folhas de menta ou bulbos de alho, adicionar 1 litro de água e filtrar com um tecido fino. Deixar sementes de monocotiledôneas (trigo, arroz, milho, sorgo, aveia, etc.) nesse filtrado durante 24 horas. Plantar logo em seguida.
A germinação foi aumentada em 4 vezes, a  infestação das sementes diminuiu em 86%, o comprimento da raiz duplicou e o comprimento dos brotos aumentou em 50%.

Indicações: doenças fúngicas transmitidas pela semente.

Fonte: Copijn et all. (1996).
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52-   NEEM - 1  (  Azadirachta indica  )

-          25 - 50 g de sementes
-          1 litro de água

Moer as sementes e deixar repousar (amarradas em um pano ) em 1 litro de água por 1 dia. Coar e pulverizar sobre as plantas atacadas.

Indicações: pragas de hortaliças, traças, lagartas, pulgões, gafanhotos.

* Princípio ativo: Azadiractina.

Fonte: STOLL, (1989).
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53 -  NENEM - 2

-          5 kg de sementes secas e moídas
-          5 litros de água
-          10 g de sabão

Colocar os 5 quilos de sementes de Neem moídas em um saco de pano, amarrar e colocar em 5 litros de água. Depois de 12 horas, espremer e dissolver 10 gramas de sabão neste extrato. Misturar bem e acrescentar água para obter 100 litros de preparado. Aplicar sobre as plantas infestadas, imediatamente após preparar.

Indicações: lagarta do cartucho, lagartas das hortaliças, gafanhoto, bicho mineiro dos citros.
            O prensado de Neem pode ser utilizado misturando-se com o solo na base de 1 a 2 t/ha. Esta medida protege as beringelas contra minadoras e tomates contra nematóides e septoriose.

Fonte: STOLL, (1989), GRAVENA, (1996).
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54  - NEEM - 3

-          2 kg de frutas de Neem inteiras
-          15 litros de água

Bater no liqüidificador as frutas de Neem colocando água. Deixar descansando por uma noite com pouco mais de água. Antes de aplicar, filtrar e diluir com água para obter 15 litros do preparado. Pode ser armazenado em frasco e local escuros por 3 dias.

Indicação: inibidor de ingestão de lagartas e larvas de insetos Lepdopteros, Coleopteros, Hemipteros, Dipteros e Orthopteros.

Fonte: STOLL, (1989), PRABHAKA & KANBLE (1996) citado por GRAAVENA (1996).
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55 -  OSTRA EM PÓ
              fino de valvas/conchas de ostra e/ou marisco.

            Coloca-se 25 a 50 gramas de pó de ostra no "miolo" do morangueiro, um mês após o pegamento.

Indicações: controle de micosfereia, antracnose  ("chocolate"),  formiga lava-pé, pulgões do morango.

            Além de controle destas pragas e doenças, fornece cálcio, funcionando como uma calagem localizada (+ de 40% de Ca solúvel em água) e micronutrientes. É um recurso natural renovável.

Fonte: ABREU, (1996).
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56 -  PÃO CASEIRO

-          Pão caseiro
-          Vinagre

Colocar pedaços pequenos de pão caseiro embebido em vinagre próximo às tocas/ninhos/carreadores  e em locais onde as formigas estão cortando.
O produto introduzido na alimentação das formigas começa a criar mofo preto e fermenta. Isso é tóxico e mata as formigas.

Indicações: formigas saúvas.

Fonte: ZAMBERLAN & FRONCHETI, (1994).
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57 - PERMANGANATO DE POTÁSSIO E CAL

-          125 g de permanganato de potássio (KmnO4)
-          1 Kg de cal virgem
-          100 litros de água

Diluir primeiramente o permanganato de potássio num pouco de água quente, para acelerar o processo. A cal também deve ser queimada à parte, colocando um pouco de água. Complete para 100 litros, incluindo a solução do permanganato.

Indicações: míldio e oídio.

Fonte: GUERRA, (1985).
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58-   PESSEGUEIRO ( Prunus persica Batsch. )

-          1 Kg de folhas de pessegueiro
-          5 litros de água

Misturar 1 quilo de folhas de pessegueiro em 5  litros  de água e deixar ferver durante meia hora. Para pulverizar as plantas utilize 1 litro do produto em 5 litros de água.

Indicações: pulgões, lagartas e vaquinhas.

Fonte: ZAMBERLAN & FRONCHETI (1994).

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59-   PIMENTA ( Capsicum spp. )

-          500 g de pimenta vermelha
-          4 litros de água
-          5 colheres (de sopa) de sabão de coco em pó

Bater as pimentas em um liqüidificador com 2 litros de água até a maceração total. Coar o preparado e misturar com 5 colheres de sopa de sabão de coco em pó, acrescentando então os 2 litros de água restantes. Pulverizar sobre as plantas atacadas.

Indicações: vaquinhas.

Fonte: ANDRADE, (1992).
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60 - PIMENTA E FUMO

-          50 g de fumo de rolo
-          1 punhado de pimenta-malagueta
-          1 litro de álcool
-          250 g de sabão em pó

Em 1 litro de álcool, colocar o fumo e a pimenta picados, deixando essa mistura curtir durante 7 dias. Para usar essa solução, diluir o conteúdo em 10 litros de água contendo 250 gramas de sabão em pó ou detergente dissolvido. No caso de hortaliças e plantas medicinais, aconselha-se respeitar um intervalo mínimo de 12 dias antes da colheita.

Indicações: pulgões, vaquinhas, grilos e lagartas.

Fonte: SILVA & DORILEO (1988).
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61 - PIMENTA-DO-REINO  ( Piper nigrum L. )

-          100 g de pimenta-do-reino
-          60 g de sabão de coco
-          1 litro de água

Colocar 100 gramas de pimenta-do-reino em 1 litro de álcool durante 7 dias. Dissolver 60 gramas de sabão de coco em 1 litro de água fervente. Retirar do fogo e juntar as duas partes. Utilizar um copo cheio (250 ml) para 10 litros de água, fazendo 3 pulverizações a cada 3 dias.

Indicações: pulgões, ácaros e cochonilhas.

Fonte: PAIVA, (1995).
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62  - PIRETRO ( Chysanthemun cinerariaefolium )

-          1,5 kg de piretro seco
-          3 kg de sabão
-          100 litros de água

Deixar repousar as flores de piretro em solução de sabão e água por 3 minutos. Mexer, filtrar e aplicar sobre as plantas.

Indicações: insetos, moscas, mosquitos, pulgões, lagartas, coleópteros.

Fonte: STOLL, (1989).
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 63  - PIRETRO, QUEROSENE E SABÃO

-          75 g de pó de piretro
-          2 litros de querosene
-          500 g de sabão de potássio
-          2 litros de água

Para obter o pó de piretro ( Chrysanthemun cinerariaefolium ) moer a flor depois  de seca,  de preferência com o auxílio de pilão. Para retardar a possível perda do princípio ativo, o pó deve ser misturado com substância absorventes, tais como betonita, gesso, talco, etc.
Para facilitar sua aplicação, deve ser guardado em vasilhame com tampa perfurada, como o do talco, temperos em pó, sal fino, etc.
            Dissolver o pó de piretro no querosene, deixando descansar durante 4 horas e coar em seguida. Em vasilhames separadas, picar o sabão nos dois litros de água e levar ao fogo até dissolver completamente. Retirar do fogo e junte pouco a pouco a solução de piretro e querosene, agitando violenta e seguidamente até formar uma mistura de consistência pastosa. Coar e acondicionar em recipiente fechado. Para seu uso, mizturar uma parte da mistura para 50 litros de água.

Indicações: várias pragas de plantas ornamentais, principalmente em vasos.

Fonte: GUERRA, (1985).
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64  - PÓS COLHEITA, TRATAMENTO

-          5 litros de água
-          10 gramas de hidróxido de cálcio
-          2,5 gramas de detergente caseiro de baixa espuma

Despejar 5 litros de água aos poucos, em hidróxido de cálcio e acrescentar o detergente. Banhar as frutas e legumes por 10 minutos nesta solução e drenar o excesso de água.

Indicações: tratamento de frutas e desinfecção de verduras, cítricos, mangas, bananas, tomates, morango, maçã, etc.
Substitue fungicida do grupo dos benzimidazois.

Fonte: GUIMARÃES, (1996).
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65 -  PRIMAVERA / MARAVILHA ( Bougainvillea spectabilis / Mirabilis jalapa )

-          1 litro de folhas de primavera ou maravilha (rosa ou roxa)
-          1 litro de água

Juntar 1 litro de folhas maduras e lavadas de primavera ou maravilha (rosa ou roxa) com a água e bater no liqüidificador. Coar com pano fino e diluir em 20 litros de água. Pulverize imediatamente (em horas frescas do dia). Não pode ser armazenado.

Indicações: vírus do vira cabeça do tomateiro. Aplicar em tomateiros 10 a 15 dias após a germinação (2 pares de folhas) e repetira cada 48/72 horas até quando iniciar a frutificação.

Fonte: NORONHA, (1989), mod. SANTOS (1995).
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66-   QUASSIA - 1  ( Quassia amara )

-          500 gramas de quassia
-          500 gramas de sabão
-          20 litros de água

Misturar partes vegetativas secas e moídas de quassia com água e sabão. Ferver durante 2 horas. Filtrar e adicionar mais 20 litros de água. Aplicar logo em seguida.

Indicações: inseticida, lagartas, traças, nematóides, pulgões, formigas negras.

            Tem efeito sistêmico que matem as plantas livres de pulgões quando o solo é regado com solução aquosa de quassia.
            Os preparados de quassia não devem ser aplicados em plantas com frutos ou folhas comestíveis. O preparado é extremamente amargo, estável e persistente.

Fonte: STOLL, (1989).
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67-   QUASSIA - 2

-          500 g de Quassia
-          15 litros de água
-          2 kg de sabão

Ferver partes vegetativas secas e moídas de Quassia com 10 litros de água, deixar esfriar e repousar durante um dia e filtrar. Separadamente, preparar uma solução com 2 quilos de sabão em 5 litros de água. No momento da aplicação misturar as duas soluções e completar para 100 litros .

Indicações: mesma que preparado de Quassia - 1

Fonte: STOLL, (1989).
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68 -  REPOLHO ( Brassica oleracea L. )

-          3 kg de folhas de repolho
-          10 litros de água

Misturar folhas picadas de repolho e água e deixar fermentar por 8 dias. Filtrar e aplicar diretamente o produto sobre as  plantas e dessecar.

Indicações: dessecante de adubação verde.

Fonte: ZAMBERLAN e FRONCHETI, (1994).

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69 - RYANIA ( Ryania speciosa )

-          30 - 40 g de pó de Ryania (talos e raízes )
-          8 litros de água

Misturar o pó de Ryania em água, filtrar e aplicar em hortas e dada 10 - 14 dias.

Indicações: mosca das frutas, lagarta do cartucho, curuquerê da couve, traças, mosca doméstica, pulgões, trips da cebola, podridão de raiz.

Fonte: STOLL, (1989).

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70 -  SABADILLA (  Schoenocaulon officinale  )

-          500 g de sementes
-          4 litros de querosene
-          50 g de cinza de madeira ou cal
Ferver as sementes moídas e as cinzas durante uma hora em 4 litros de querosene a uma temperatura de 60ºC. Diluir uma parte deste preparado 9 partes de água.

Indicações: pulgões, lagartas ( Spodoptera sp), baratas, gafanhoto, trips, besouros.

Fonte: STOLL, (1989).

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71-   SABÃO - 1

-          1 kg de sabão
-          100 litros de água

Dissolver o sabão neutro em 5 litros de água quente. Após isso dissolver em 95 litros de água.

Indicações: trips, pulgões, cochonilhas, lagartas.

Fonte: FIGUEIREDO, (1996), EMATER (R0).
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72-   SABÃO - 2

-          50 g  de sabão de coco em pó
-          5 litros de água

Colocar 50 gramas de sabão de coco em pó em 5 litros de água fervente. Deixar esfriar e pulverizar freqüentemente sobre as plantas, no verão e na primavera.

Indicações: lagartas e cochonilhas.

Fonte: ANDRADE, (1992).
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73 -  SABÃO E QUEROSENE - 1

-          1 kg de sabão
-          3 litros de querosene
-          3 litros de água

Picar e derreter o sabão numa panela com água. Quando estiver completamente derretido,  desligar o fogo e acrescentar o querosene mexendo bem a mistura. Para utilizar,  dissolver 1 litro dessa emulsão em 15 litros de água, repetindo a aplicação com intervalos de 7 dias. No caso de hortaliças e medicinais, aconselha-se respeitar um intervalo mínimo de 12 dias antes da colheita.

Indicações: pulgões, ácaros, brocas, mosca-das-frutas e formigas.

Fonte: SILVA & DORILEO (1988), PAIVA (1995).
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74 -  SABÃO E QUEROSENE - 2

-          500 gramas de sabão
-          8 litros de querosene
-          4 litros de água

Ferver a água com sabão até se dissolver totalmente.
            Uma vez em ebulição, retirar do fogo, colocar querosene e agitar a misturar durante 5 minutos. O resultado deve ser uma emulsão cremosa e suave, sem oleosidade livre. Se realizado corretamente, adere à superfície do vidro, sem formar gotas de óleo. Quando frio, converte-se em massa espessa e gelatinosa. A melhor forma de conseguir este resultado homogêneo cremoso, é mediante o uso de uma seringa de mão, aspirando e expelindo a solução repetidas vezes.
            Para árvores ou plantas com folhas, diluir 1 parte do preparado e, 20 a 25 litros de água.

Indicações: inseticida de contato contra cochonilhas, pulgões, larvas minadoras de folhas.

Fonte: GUERRA, (1985).
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75 -  SABONETEIRA (  Sapindus saponaria L. )

-          200 g de frutos de saboneteira
-          20 litros de água

Amassar os frutos diretamente na água( para uso imediato). Para conservar o extrato por mais tempo, fazer extração acetônica e/ou alcóolica, deixando os frutos amassados em 0,5 litro de álcool ou 0,5 litro de acetona. Diluir esta solução para 20 litros de água pulverizar.

Indicações: inseticida de amplo espectro.

Fonte: DEFUNE, (1992).
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76 - SÁLVIA (  Salvia officinales L.  )

-          Folhas de Sálvia
-          1 litro de água

Derramar 1 litro de água fervente sobre 2 colheres  (de sopa) de folhas secas de sálvia. Tampar o recipiente e deixar em infusão durante 10 minutos. Agitar bem, filtrar e pulverizar imediatamente sobre as plantas.

Indicações: curuquerê - da - couve

Fonte: ANDRADE, (1992).
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77 - SAMAMBAIA DAS TAPERAS  [ Pteridium aquilinum ( L. ) Kuhn]

-          500 g de folhas frescas ou 100 g de folhas secas
-          1 litro de água



Colocar 500 gramas de folhas frescas ou 100 gramas de folhas secas de samambaia em 1 litro de água e deixar de molho durante 1 dia. Ferver então, essa mistura durante meia hora. Utilizar 1 litro dessa solução diluída em 10 litros de água. Pode também ser preparada da mesma forma, porém sem ferver no final, deixando curtir por 8 dias para aplicar sem diluir.

Indicações: ácaros, cochonilhas e pulgões.

Fonte: SILVA & DORILEO (1988), ANDRADE (1992).
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78   -  SULFOCÁLCIA, CALDA

-          2 kg de enxofre
-          1 kg de cal virgem
-          10 litros de água
-          1 vasilhame de ferro ou lata com capacidade de 20 litros
Colocar aos poucos, 10 litros de água na cal virgem. Ferver esta solução de cal e no início da fervura colocar o enxofre e misturar durante uma hora, sempre mantendo a fervura.
Acrescente água quente para manter os 10 litros de solução. Ao ferver por aproximadamente 1 hora, a calda ficará grossa, com coloração pardo avermelhada. A calda considerada boa, possue uma densidade de 28 a 32º B (graus Baumé), medida com um densímetro ou aerômetro. Deixar esfriar, coar e usar ou guardar por no máximo 60 dias em recipientes plásticos ou de vidro tampados completamente cheios.

Tabela Prática de Diluição

Concentração
Original
Concentração da calda sulfocálcica a preparar em graus Baumé (ºB)
4,0º
3,5º
3,0º
2,0º
1,5º
1,0º
0,8º
0,5º
0,3º
32º
9,0
10,5
12,4
19,3
26,2
38,7
50
81
137
31º
8,6
9,9
11,9
18,5
25,1
38,1
48
77
131
30º
8,2
9,5
11,3
17,7
24,0
36,5
46
74
129
29º
7,8
9,1
10,8
17,0
23,0
34,8
44
71
120

Exemplo: se o produtor tiver uma calda com 31º B e quiser preparar uma calda Dom 4º B, procurar na tabela o encontro das colunas 31º B e 4º B, onde encontrará 8,6. Isto significa que deverá adicionar 8,6 litros de água a cada litro de calda a 31º Baumé.
Indicações:
Cultura
Doença
Concentração
Frutíferas de clima
Oídio, sarna, podridão parda, ácaros

Temperado
Da ferrugem, cochonilha branca, musgos
3,5º B
Ameixa, caqui, figo,
Maçã, pêra, pêssego ,
Uva e outras
Liquens e cicatrização de ferimentos de podas
(tratamento de inverno)

Alho e cebola
Ferrugem
0,3º B
Pêra e maçã
Sarna e monilínia (tratamento de verão)
0,5º B
Citrus
Rubelose, fungos de revestimentos e ácaros
0,5 a 0,8º B

            No alho e cebola pulverizar após 50 dias da cultura plantada, com intervalos de 10 a 15 dias.


            A calda sulfocálcica não deve ser usada em abóboras, melão, pepino, melancia e sobre a florada de qualquer cultura.
                        Aplicar em períodos frescos do dia. Não aplicar quando estiver previsto ocorrências de geadas ou quando a temperatura for superior a 32 º C.
            A calda sulfocálcica é altamente alcalina e corrosiva, danifica recipientes d metal, roupas e a pele. Após usar, lavar muito bem os recipientes e as mãos com solução de 1 parte de vinagre e/ou limão para 10 litros de água. Cuidado com os olhos e a pele.

Indicações: ferrugem do alho, cebola e feijão, oídio, antracnose, cochonilhas, trips e ácaros em plantas frutíferas.

Fonte: LIMA (1993), TRÉS (1994), ZAMBERLAN & FRONCHETI (1994).
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79   - SUPERMAGRO

Em um recipiente de 200 litros (tambor de plástico com tampa) colocar 40 litros de esterco fresco de vaca; 100 litros de água; 1 litro de leite e 1 litro de melaço (tabela 1). Misturar bem e deixar fermentar durante três dias. A cada cinco dias, dissolva um dos sais minerais (tabela 2) em 2 litros de água morna e junte com 1 litro de leite; 1 litro   de melaço (ou 0,5 kg de açúcar) e um dos ingredientes complementares (tabela 3) e misture com o esterco em fermentação.
Após, adicione todos os sais minerais (tabela 2) na ordem sugerida, completar até 180 litros. Tampar o recipiente e deixe fermentar durante trinta dias no verão ou quarenta e cinco dias no inverno.
É importante que na tampa haja uma saída para o gás que naturalmente se forma, evitando uma possível explosão do recipiente (figura 1).

Tabela 1 - Ingredientes Básicos

Ingredientes
Unidade
Quantidade
Esterco fresco da vaca
Litro
40
Água
Litro
140
Leite
Litro
9
Melaço
Litro
9

Tabela 2 - Sais Minerais

Ordem
Sais Minerais
Unidade
Quantidade
1
Sulfato de Zinco
Quilo
3
2
Sulfato de Magnésio
Quilo
1
3
Sulfato de Manganês
Quilo
0,3
4
Sulfato de Cobre
Quilo
0,3
5
Cloreto de Cálcio
Quilo
2
6
Bórax
(ou Ácido Bórico 1,0 kg)*)
Quilo
1
7
Cofermol.
(Cobalto, Ferro e Molibidênio)
Quilo
0,125





* Devem ser divididas em duas vezes.



Tabela 3 - (Complementares)

Ingredientes
Unidade
Quantidade
Farinha de osso
Quilo
0,2
Restos de peixe
Quilo
0,5
Sangue
Quilo
0,1
Restos moídos de fígado
Quilo
0,2

                                         Tampa
Tambor
200 litros
                                         Gás
                                                                                                               Mangueira

                                                                Biofertilizante                                     Gás
                                                                           
                                                                                                   Água              Balde

Indicações: repelente de insetos e fertilizante foliar. Recomenda-se a diluição de 2% para frutíferas e hortaliças e de 4% para tomate. No pomar, pulverize a intervalos de 10-15 dias e para tomate e outras hortaliças de fruto, a cada 7 dias. Para as demais hortaliças, pulverize a intervalos de 10-20 dias.
É importante que em cada região ecológica diferente e para cada cultura, avalie-se as concentrações e proporções ideais dos micronutrientes, como também, a freqüência das pulverizações.

Fonte: MAGRO, (1994).
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80   - TIMBÓ - 1 ( Derris elliptica )

-          100 litros de água
-          500 gramas de sabão
-          1 kg de raízes com diâmetro de 1 cm de Derris

Misturar as raízes de timbó lavadas e cortadas em pedaços ou transformadas em pó com a água e sabão e deixar descansar por 24 horas, filtrar e aplicar sobre as plantas.

Indicações: inseticida amplo  espectro.

Fonte: GUERRA, (1985).
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81   - TIMBÓ - 2

-          Soda cáustica - 1 colher de chá
-          60 g de pó de raiz de timbó (cipó)
-          11 litros de água fria
-          100 g de sabão

Preparar a emulsão de sabão juntando o sabão com 1 litro de água. Adicionar uma colher (de chá) de soda cáustica. Levar ao fogo, mexendo bem com uma colher de pau, até a completa dissolução da mistura. Retirar do fogo e deixar esfriar até ficar morno. Junte a essa emulsão 60 gramas de pó de raiz de timbó, 10 litros de água, aplicando sobre as plantas logo em seguida.

Indicações: lagartas de folhas de couve, rúcula, repolho e percevejos.

Fonte: FRANCISCO NETO, (1995).
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82   - TIMBÓ - ARRUDA - LOSNA BRANCA - FUMO

-          50 g de timbó - arruda - losna branca - fumo
-          50 ml de acetona
-          900 ml de álcool

Picar o vegetal (apenas um dos citados), misturar com acetona e esmagar. Acrescentar álcool e deixar por dois dias. A cada litro do preparado, colocar 10 a 15 litros de água e pulverizar.

Indicações: lagartas, pulgões, trips e ácaros.

Fonte: ZAMBERLAN & FRONCHETI, (1994).
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83   - TOMATEIRO - 1 ( Lycopersicon esculentum Mill. )

-          1/2 kg de folhas e talos de tomateiro
-          1 litro de álcool, deixando em repouso por alguns dias

Picar as folhas e talos do tomateiro e misturar com o álcool deixando em repouso por alguns dias. Coar com pano fino, pressionando para o máximo aproveitamento. Diluir um copo do extrato em um balde com 10 litros de água e pulverizar sobre as plantas.

Indicações: pulgões.

Fonte: GUERRA, (1985).
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84   - TOMATEIRO - 2

-          25 kg de folhas e talos de tomateiro
-          100 g de carbonato de sódio
-          10 litros de água

Misturar as folhas r talos de tomateiro bem picados em água e carbonato de sódio. Ferver estes ingredientes por uma hora. Depois de fervido, coar, completar para 100 litros de água e pulverizar sobre as plantas.

Indicações: pulgões.

Fonte: GUERRA, (1985).
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85   - URTIGA - 1  ( Urtiga urens )

-          2 kg de urtiga
-          5 litros de água
-          50 g de pó de barro

Juntar num recipiente a urtiga com o pó de barro em 5 litros de água. Deixar a mistura curtir por 2 dias. Coar e pulverizar as plantas, diluindo 1 copo do produto em 15 litros de água.

Indicações: mosca da fruta no tomateiro.

Fonte: ZAMBERLAN & FRONCHETI (1994).
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86   - URTIGA - 2

-          100 g de urtiga fresca
-          10 litros de água

Usar 100 gramas de urtiga moída, deixando secar à sombra durante 7 dias. Então colocar de molho em 10 litros de água por 8 horas, agitando a mistura duas vezes ao dia. Para o seu emprego, coar bem e diluir esse conteúdo em 10 litros de água, repetindo a aplicação 2 vezes a cada 5 dias.

Indicações: fungos de plantas.

Fonte: PAIVA, (1995).
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87   -  URTIGA - 3

-          25 kg de folhas e talos de tomateiro
-          100 g de carbonato de sódio
-          10 litros de água

Misturar as folhas e talos de tomateiro bem picados em água e carbonato de sódio. Ferver estes ingredientes por uma hora. Depois de fervido, coar, completar para 100 litros de água e pulverizar sobre as plantas.

Indicações: pulgões.

Fonte: GUERRA, (1985).
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85 - URTIGA - 1 (  Urtiga urens  )

-          2 kg de urtiga
-          5 litros de água
-          50 g de pó de barro

Juntar num recipiente a urtiga com o pó de barro em 5 litros de água. Deixar a mistura curtir por 2 dias. Coar e pulverizar as plantas, diluindo 1 copo do produto em 15 litros de água.

Indicações: mosca da fruta no tomateiro.

Fonte: ZAMBERLAN & FRONCHETI (1994).
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86 - URTIGA - 2

-          100 g de urtiga fresca
-          10 litros de água

Usar 100 gramas de urtiga moída, deixando secar à sombra durante 7 dias. Então colocar de molho em 10 litros de água por 8 horas, agitando a mistura duas vezes ao dia. Para o seu emprego, coar bem e diluir esse conteúdo em 10 litros de água, repetindo a aplicação 2 vezes a cada 5 dias.

Indicações: fungos de plantas.

Fonte: PAIVA, (1995).
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ESPALHANTES ADESIVOS

88   - GELATINA

-          50 g de gelatina sem sabor ( em folhas)
-          100 litros de água

Aquecer 1 litro de água e dissolver totalmente a gelatina. Diluir para 100 litros de água.

Fonte: ABREU, (1996).
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89   - SABÃO DE COCO

-          500 g a 1 kg de sabão de coco
-          100 litros de água

Aquecer 5 litros de água com o sabão. Após totalmente dissolvido, diluir esta solução para 100 litros de água.

Fonte: ABREU, (1996).
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